quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

A HISTÓRIA DE DUAS FAMÍLIAS

A HISTÓRIA DE DUAS FAMÍLIAS
Há  300 anos na Inglaterra, Ricardo Eduardo, um conceituado advogado casou-se com Elizabete Tuttie; o filho dessa união, Timóteo Eduardo, tornou-se um dos fundadores da famosa Universidade Yale. Ele, por sua vez, foi o pai de Jonatas Eduardo, um famoso professor e filósofo inglês.

Todos os descendentes dos Eduardos incluem nada menos de 265 pessoas de educação superior, 12 reitores de universidades, 65 professores, 60 médicos, 100 pastores, 75 oficiais do Exército, 80 escritores, 3 membros do Congresso americano, 2 senadores e 1 vice-presidente dos EEUU.
 
Em contrapartida, um dos contemporâneos de Jonatas Eduardo, Max Jucke, marginal da Nova Inglaterra, que também teve uma longa lista de descendentes, teve em sua família 300 mortos na infância, 310 mendigos profissionais, 440 aleijados por doenças crônicas, 50 prostitutas, 60 ladrões, 7 assassinos e 53 condenados por outros crimes. 

Coincidência?
 Grandemente se regozijará o pai do justo
e quem gerar a um sábio nele se alegrará.
 

A humanidade vive tempos de apostasia e hipocrisia religiosa...2

É inegável o fato de que você a semelhança de Paulo e Timóteo também recebeu uma vocação e quer levá-la adiante. Por certo muitos são os desafios que temos a enfrentar. Rogo a Deus que alimente
cotidianamente os nossos corações com o anseio de cumprir o ministério de modo pleno. A Palavra de Deus é clara em nos desafiar à uma vida de fidelidade vocacional. O que importa é que tenhamos em mente que é necessário cumprir a missão recebida e mesmo que para isso tenhamos que conviver com dificuldades e dissabores. Você e eu somos convocados para esta imensa obra e temos ao nosso dispor o conforto e o auxílio de Deus.

Mesmo que lhe ofereçam vantagens mil não abra mão desta investidura pastoral. Seja um homem apaixonado pela vocação que Deus despertou no seu coração. Ele é fiel em confirmar as obras das suas mãos. De modo algum aja com infidelidade. Saiba que a sua tarefa é a mais importante do mundo e não existe posição ou função neste mundo que a sobrepuje.
Lembre-se do ideal paulino que enseja terminar o percurso com fidelidade e com alegrias. Neste exato momento creia que Deus está desafiando o irmão a manter-se fiel e cumprir a sua vocação com
alegria.

Conclusão: Querido irmão o ministério pastoral é uma bênção desde que seja exercido de modo coerente aos ensinos bíblicos. Creio que todos os pastores aspiram um ministério bem sucedido. Porém, quero
relembrá-lo alguns aspectos importantes de modo que vivendo estes alvos propostos pela Palavra de Deus você seja um obreiro abençoado.
Um primeiro desafio que a Bíblia lhe apresenta é que você seja um servo de Jesus Cristo. Sua vida pertence a Deus e deve estar sob o controle dEle. Lembre-se o pastor é um servo e não o senhor.

Um segundo desafio que a Bíblia lhe apresenta é que você seja um proclamador. Não abandone esta responsabilidade de pregação e ensino da Palavra de Deus. Seja um proclamador de Boas-Novas. Confronte a sua vida e a de seus ouvintes com os ensinos da Bíblia. Um terceiro desafio é que você mantenha-se fiel à sua vocação. De modo que por nada e por ninguém você abandone ou negue esta dádiva divina que é o ministério pastoral. De posse destas orientações eu rogo a Deus que pode meio do seu Espírito Santo lhe oriente do modo mais adequado a fim de que você viva um ministério abençoado e feliz para a honra e glória de Deus.

humanidade vive tempos de apostasia e hipocrisia religiosa...

humanidade vive tempos de apostasia e hipocrisia religiosa...
Jadai Souza

Introdução: Em conversa com um pastor muito famoso e de considerável envergadura na obra batista brasileira, ocorreu-me a seguinte pergunta: Como ser um pastor bem sucedido? E como resposta, ao
contrário do que imaginava, remeteu-me aos ensinos e exemplos bíblicos que falam de líderes e liderança bem sucedidas como que verdadeiros padrões a serem seguidos. Nestas linhas que seguem quero compartilhar algumas noções que tenho aprendido no que diz respeito ao sucesso do
ministro da Palavra. Faremos isto considerando os ensinos contidos em Atos 20.17-27, quando Paulo exorta os pastores de Éfeso, de modo que sejamos capazes de responder à pergunta: Como ser um pastor bem sucedido?

I – Para Que Você Seja Bem Sucedido no Seu Pastorado é Necessário Viver na Condição de Servo.

“Servi ao Senhor com toda a humildade e com lágrimas, sendo severamente provado pelas conspirações dos judeus”(Atos 20.19 NVI).

Por certo o escritor do livro de Atos faz aqui um registro das considerações que o apóstolo Paulo fizera do seu próprio trabalho, de seu próprio ministério. As noções que o versículo 19 nos apresentam
são riquíssimas e muito inspirativas para execução da tarefa pastoral.

Uma primeira lição que podemos aprender através deste texto é que o pastor jamais pode perder de vista que é chamado para ser servo.
Portanto, faz-se necessário que o pastor seja antes de qualquer coisa um servo humilde que se coloque à disposição de Deus e que revele esta submissão numa prática responsável de amor aos crentes, o rebanho ou a igreja que o Senhor tem confiado sob sua responsabilidade, de modo que tenha uma preocupação pessoal com cada uma de suas ovelhas.

O fato de ser um servo exige do obreiro uma justaposição de valores e objetivos de tal forma que em momento algum haja uma mudança e este passe a ser servido. Por certo Paulo realizou um ministério abençoado, pois temos informações, em vários outros textos bíblicos, de que ele não abandonou a sua condição de servo do Senhor e servo da igreja. Não o vemos reclamando para si vantagens e privilégios para exercer o seu ministério. Quedava-se diante do Senhor humildemente e a despeito do
seu excelente preparo intelectual dependia cada vez mais da orientação divina, pois é o mesmo Paulo quem disse: “vivo não mais eu mais Cristo vive em mim”(Gálatas 2.20 a). A orientação que se tem é que o
ministério pastoral está intimamente ligado à humildade que é uma característica básica daquele que se propõe a ser um servo de Deus.

Antes de qualquer outra virtude para ser um pastor bem sucedido é necessário viver na condição de servo. Este é um pré-requisito indispensável que deve permear o ministério de cada obreiro: “servindo
ao Senhor com toda a humildade, e com lágrimas e provações...”
Freqüentemente observo que vários colegas de ministério ao apresentar um pregador lançam mão de um triste recurso, que considero falsa modéstia, e dizem: “O grande servo de Deus, fulano de tal, vai nos
trazer a mensagem nesta oportunidade”. O fato é que esta forma de apresentar e ser apresentado tem efeitos negativos e pode complicar a idéia bíblica acerca da palavra “servo” no contexto do ministério
pastoral.

Quando penso neste paradoxo “grande servo” entristece-se o meu coração e sinto o desejo de mudar a ordem das palavras de modo que denote a idéia “servo do Deus grande”. Da mesma forma quando olho para o Servo Sofredor, Jesus Cristo, que nos deixou um grande exemplo de humildade penso em mim mesmo e em cada colega de ministério que devemos desejar a cada dia que passa servirmos melhor ao grande Deus. Penso em nossas igrejas dedicadas e operosas servas do Senhor. Penso na obra
expandindo, avançando, quebrando barreiras e ultrapassando fronteiras.
Não posso continuar sonhando somente preciso parar e orar. Senhor tem misericórdia de nós quando ousamos dizer que somos seus servos.
Ajuda-nos a viver de modo serviçal!

Queridos colegas de batalha e companheiros de vocação, a Palavra de Deus exige de cada um de nós, uma tomada de posição sincera e segura.
É importante que se faça uma opção de vida a partir dos princípios de servir ou ser servido e peço permissão para usar um adágio popular que diz: “Quem não vive para servir não serve para viver”. Querido irmão, pastor, partindo do pressuposto de sua vocação, quero lembrá-lo que o ministério pastoral é um serviço prestado a Deus e revelado na prática de amor e zelo pela igreja. Quero desafiá-lo a
viver humildemente na dependência fidedigna da vontade de Deus e este desafio se estende a todos os cristãos.

Os seus objetivos hão de estar de acordo com os propósitos divinos. A semelhança de tantos outros servos que dedicam e dedicaram suas vidas à Deus, você também é conclamado a pertencer total e completamente ao Senhor. Revogando assim para si o direito e a aceitação de ser apenas servo e não senhor. Porém, meu amado irmão faz-se necessário ser um servo bom e fiel. E é isto que Deus espera de cada um de nós.

II – Para Que Você Seja Bem Sucedido no Seu Pastorado é Necessário Cumprir a Responsabilidade Proclamadora.

“Vocês sabem que não deixei de pregar-lhes nada que fosse proveitoso, mas ensinei-lhes tudo publicamente e de casa em casa”(Atos 20.20 NVI).

Os versículos 20-23, 25 e 27 são cuidadosos em revelar-nos uma grande característica do ministério abençoado do apóstolo Paulo. Exatamente diz-nos o texto lido que a principal ocupação de Paulo era a pregação e o ensino da Palavra de Deus. O ministério pastoral exercido por Paulo se realizava publicamente nas reuniões e também de casa em casa.
E em momento algum se esquivou de sua responsabilidade proclamadora.
Qual é a sua principal ocupação ministerial? Você tem dado a devida atenção a exposição da Palavra? Está faltando tempo para preparar melhor as mensagens e os sermões? Você anda requentando sermões
antigos? A agenda está muito cheia? Livre-se deste jugo e dê prioridade à pregação. Libere o seu povo para que ele realize a obra do ministério e você seja dedicado ao estudo, oração e proclamação da
Palavra.

Quando lançamos as atenções para o fundo histórico desta passagem observamos que o anúncio do apóstolo Paulo é a mensagem de salvação após a ressurreição. Havia um interesse profundo de Paulo em ensinar qualquer coisa que fosse proveitosa para os seus ouvintes, embora nem sempre fosse bem aceita. Havia no seu coração o desejo de testemunhar, testificar tanto do arrependimento quando da fé em Jesus Cristo.
Percebe-se também que como proclamador das boas-novas sua vida era controlada, guiada pelo Espírito Santo de Deus.

Sua pregação era fiel aos ensinos do Evangelho e sua responsabilidade proclamadora, qual atalaia, havia sido levada a termo. Pois esta responsabilidade espiritual do pastor Paulo de apresentar fielmente a
mensagem que traz vida, lhe produziu uma confiança tão grande que no versículo 27 ele declara que jamais deixou de anunciar todo o conselho de Deus. O vemos como um profeta que, movido pelo Espírito Santo Deus, recebe e transmite a mensagem do Senhor ao povo e especialmente as verdades relacionadas com o Reino de Deus e com a salvação dos homens.

Quando leio o livro de Amós gosto da resposta e do comportamento do profeta em relação ao chamado de Deus. Que segundo Antônio Bonora “é como um grito inarticulado, um rugido que lhe sacode de maneira
irresistível o ânimo”. Pois diz-nos o texto do livro de Amós no capítulo 3 versículo 8: “Um leão rugiu; quem não temerá? O Senhor falou; quem não profetizará?” Aprendemos que Amós proclamou os
desígnios divinos revelando, sem nenhuma condição a seu favor, as verdades que o povo precisava ouvir.

Talvez você esteja perguntando: o que tem a ver Amós com o que estamos analisando até agora? E eu de pronto respondo que a lição que este profeta nos dá é de grande valia. A chamada de Amós, assim como a de Paulo e sua também, envolvia o grande desafio de proclamar a vontade de Deus. E diga-se de passagem profetizar, falar em nome de Deus, anunciar à sua vontade é realmente um grande desafio. No caso de Amós era falar contra o Reino de Israel que crescia. Já o apóstolo Paulo recebeu a incumbência de falar aos gentios. E nós a quem proclamaremos? Somos comissionados a proclamar num templo repleto de
desafios e Deus espera que cumpramos de forma honrosa nossa missão.

A humanidade vive tempos de apostasia e hipocrisia religiosa, tensões sócio-político-econômicas, confusões ameaçadoras, perversões fatais dos valores e significados. De várias partes surge a exigência e a
invocação de uma palavra luminosa e orientadora; existe em muitos o desejo de uma voz que derrote o absurdo e o não sentido aparentemente triunfantes. É para este tempo e para este povo que Deus nos colocou no ministério caro colega. Vá meu irmão! Seja guiado pelo sopro profético do Espírito de Deus. Tenha a Bíblia como instrumento de ação. Fala e não te cales. Profeta testemunhe de Cristo a tempo e
enquanto temos tempo. Não se esquive de sua responsabilidade proclamadora e assim serás abençoado em seu ministério.

III – Para Que Você Seja Bem Sucedido no Seu Pastorado é Necessário Manter-se Fiel no Cumprimento da Vocação.

“Todavia, não me importo, nem considero a minha vida de valor algum para mim mesmo, se tão-somente puder terminar a corrida e completar o ministério que o Senhor Jesus me confiou, de testemunhar do evangelho da graça de Deus”(Atos 20.24 NVI).

O versículo 24 é muito claro em dizer que para Paulo o que era mais importante era cumprir a vocação que recebera de Jesus Cristo. Por certo o ministro que deseja ser bem sucedido necessita estar
consciente de que os conceitos de serviço cristão e responsabilidade proclamadora se completam e projetam uma terceira realidade ou característica indispensável àquele que abraça a vocação ministerial,
a saber, a fidelidade no cumprimento da sua parte na tarefa. Esta fidelidade vocacional determinou tanto a abrangência quanto o alcance dos objetivos propostos por Deus no coração do apóstolo Paulo.

Ele tinha plena convicção de que fora comissionado por Cristo desde o dia de sua conversão. E esta certeza fez com que ele mantivesse os olhos fixo no Senhor de sua vida. Mas este fato não lhe tirou a percepção dos que viviam ao seu redor e dos que estavam distantes e necessitados da graça de Deus. O apóstolo Paulo considerava sua vida como algo consumível e não se sentia incomodado em ser inteiramente
gasto na tentativa de completar a sua carreira, o seu ministério. O seu desejo era terminar o seu percurso com fidelidade e com alegria.
Nesta dimensão de sua missão Paulo deixou um legado aos seus sucessores.

A despeito das perseguições, das oposições, das prisões, e dos sofrimentos mantinha-se fiel no seu propósito de servir ao Senhor e testemunhar do Evangelho da graça de Deus; deixou uma grande lição a
ser considerada e que a história registrou em suas páginas. Pois o chamado ao ministério pastoral envolve fidelidade àquele que chamou e direcionou a vocação. O registro de 2 Timóteo 4.5 nos dá um bom
exemplo do cuidado de Paulo para com a geração futura de pastores:
“Tu, porém, sê sóbrio em todas as coisas, suporta as aflições, faze o trabalho de evangelista, cumpre cabalmente o teu ministério

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

A DEFESA DA FÉ

A DEFESA DA FÉ
Preletor: Ariovaldo Ramos
A fé pessoal tem de ser defendida como real

Na maioria das vezes que se fala sobre defesa da fé, vem à mente a luta pela verdade, a necessária reflexão apologética. Porém, há uma outra defesa da fé que se faz necessária, a sugerida por Tiago 2:18: “Mas alguém dirá: Tu tens fé, e eu tenho obras; mostra-me essa tua fé sem as obras, e eu, com as obras, te mostrarei a minha fé”. A fé pessoal tem de ser defendida como real, e, segundo o irmão de Jesus de Nazaré, o que demonstra a realidade da fé pessoal é o tipo de obras que ela provoca como estilo de vida. E, lembremo-nos, autor está falando de prestar serviço ao outro: “Se um irmão ou uma irmã estiverem carecidos de roupa e necessitados do alimento cotidiano, e qualquer dentre vós lhes disser: Ide em paz, aquecei-vos e fartai-vos, sem, contudo, lhes dar o necessário para o corpo, qual é o proveito disso?” (2.15,16).

A ação social, portanto, é uma demonstração natural da fé, daí é de se esperar que todo cristão a esteja praticando, ou seja, esteja deixando claro que tem fé. Ter fé é ter as convicções que o Espírito coloca em nossos corações, as quais nos comunicam que ser gente é ser como Jesus de Nazaré, que, segundo Pedro: “... andou por toda parte, fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele.” (At 10.38)

Cristo viveu entre nós como exemplo de como deve viver um súdito de seu reino, logo, fazer o bem é o comportamento natural de quem está integrado ao Reino de Deus, até porque este é caracterizado pela justiça, pelo resgate do oprimido, por uma nova sociedade marcada pela solidariedade e pela fraternidade. Portanto, não é mera questão de fazer o bem, é a prática de uma visão de mundo, de uma filosofia de vida marcada pelo compromisso com a igualdade entre os seres humanos, pela consciência da dignidade intrínseca ao ser humano, pelo conhecimento do propósito de Deus, qual seja: o de resgatar mais do que um punhado de seres humanos, recuperar a noção de humanidade.

Encaremos a ação social nesta perspectiva, como braço da Igreja no cumprimento da grande comissão que implica na pregação e na prática das obras do Reino, resgatando vidas e praticando a justiça. Nosso foco deve ser, prioritariamente, a criança, tudo o que fizermos deve ter como objetivo o resgate das mesmas, uma vez que são elas as principais vítimas do processo de injustiça que o sistema rebelde a Cristo campeia na sociedade humana. Trabalhemos junto às comunidades ajudando-as a deflagrar um processo de desenvolvimento transformador sustentável. Defendamos a nossa fé!

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

CURAS (I Cor. 12.9, 28-30


CURAS (I Cor. 12.9, 28-30)
“Este dom é a intervenção sobrenatural de Deus, por meio de um agente humano, para restaurar a saúde do corpo. Estamos vivendo dias em que em nome desse dom, se cometem grandes fraudes e se praticam muitos abuso. Por toda parte surgem os que se dizem possuidores do dom de curar. Atraem representantes de todas as camadas sociais. Haverá nos tempos modernos, quem possua o dom genuíno de curas, como nos casos de Pedro e João (Atos 3.1-11), de Pedro (Atos 9.33-34) ou de Paulo (Atos 19.120)? o que caracterizava o dom,  Novo Testamento, era a cura instantânea, completa e permanente. Quem efetuava a cura não recebia dinheiro em troca, e nenhum enfermo era rejeitado, por difícil que parecesse a enfermidade, Deus pode curar hoje como em qualquer tempo. Ele é sempre o mesmo em seu poder. Do estudo do Novo Testamento se conclui, no entanto, que o dom de curar só era exercido em obediência à vontade soberana de Deus. Em nenhum lugar na Bíblia se encontra a afirmação de que toda enfermidade seria curada. Uma leitura cuidadosa de II Coríntios 12.7-10 mostra que Paulo era portador de uma enfermidade, a que se chamou de “espinho de carne”.
Três vezes orou a Deus para lhe libertar desse mal. Conformou-se, e foi conformado, ao ouvir da Cristo o seguinte: “A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza.”Daí por diante Paulo aprendeu a se gloriar nas suas fraquezas, que eram as enfermidades, Havia escrito aos coríntios a respeito das aflições vividas na Ásia, quando as enfermidades quase o levaram á morte(II Cor. 1.8-9). Paulo, que  possuía o dom de curar, nada pode fazer por Trófimo, seu companheiro de viagem. Teve de deixá-lo doente em Mileto (II Tim. 4.20). Em vez de curar Timóteo, recomendou-lhe um remédio para aliviá-lo das suas freqüentes enfermidades (I Tim. 5.23).

Em Mateus 10.7 e 8 lemos que Jesus enviou os apóstolos ás aldeias e cidades da Galiléia. Disse-lhes o Senhor: ”E indo, pregai, dizendo: é chegando o reino dos céus. Curai os enfermos, ressuscitai os mortos, limpai os leprosos, expulsai os demônios; de graça recebestes, de graça daí.”A missão primeira era pregar. A mensagem foi especificamente determinada por Jesus: É chegado o reino dos céus.””Esquecidos disto, há os que se limitam a ler: ‘CURAI OS ENFEROS. A ILUSTRAÇÃO FOI DADA POR Jesus como um todo. Que fazer das outras partes? Por que não admitir que esta passagem foi completamente cumprida na vida dos apóstolos, e que não tem as aplicações dos nossos dia?”

sábado, 7 de janeiro de 2012

I aos Coríntios, capítulos 1 a 4

I aos Coríntios, capítulos 1 a 4

Nestes quatros primeiros capítulos Paulo trata principalmente das divisões que estavam surgindo dentro da Igreja de Corinto. Formavam-se partidos em torno de nomes de pregadores do Evangelho. Uns irmãos preferiam Apolo, grego de grande eloqüência e sabedoria; outros preferiam Paulo, com sua simplicidade e poder; outros preferiam Paulo, com sua simplicidade e poder; outros simpatizavam mais com Pedro, a quem nem conheciam pessoalmente, mas ouviam falar que pregava com emoção e poder. E um outro grupo dizia-se apenas de Cristo e, no entanto, era este o grupo mais orgulhoso e rancoroso.
Paulo exorta os coríntios a viverem em união e harmonia, obedientes e submissos a Jesus Cristo.
NOTA
No Novo Testamento o termo “Igreja” é empregado em dois sentidos.
Igreja universal é o conjunto de salvos que se reúnem num só local. Cada crente em Cristo é membro da Igreja universal, quer loca. A primeira carta aos Coríntios foi escrita para uma igreja local. O apelo á união vale porem para todos os crentes em todas as épocas. Temos que ser unidos em Cristo, o que não significa que tenhamos que pertencer todos a uma mesma igreja local ou a uma mesma denominação.