quarta-feira, 27 de abril de 2011

INTEGRIDADE CRISTÃ PARTE 1


Este tem sido, um dos tópicos menos abordados na esfera cristã. Quem sabe, isto tem acontecido por se tratar de coisa tão sério, que cria desconforto abordar? Nossas Igrejas e organizações estão minadas com tal problema, e ele se manifesta em todas as esferas do Cristianismo.

Para descontrair:
Estava almoçando com um médico de origem árabe, ouvi uma piada que colocou-me a pensar. Disse ele: - Sabe como acabou a guerra dos seis dias entre Árabes e Judeus? Continuou... - Os americanos não conseguiram acabar com o conflito, então surgiu uma idéia magnífica: Alguém gritou no meio da guerra: - Olha o Fiscal !!! Árabes e Judeus correram cada um para um lado e o conflito acabou.

A anedota na realidade abre o leque do câncer hoje existente no meio do povo de Deus. O problema de integridade tem sido registrado desde os primórdios da humanidade, e, continuará a ser uma prática até Jesus voltar. Eu é, que não posso andar pelo caminho do interesse pessoal. Nosso compromisso é com Deus e nãos com os homens.

Gostaria de abordar os seguintes aspectos da integridade Cristã:

1. Integridade Profética
2. Integridade no Comportamento Social
3. Integridade Espiritual
4. Integridade na Mensagem

Será que podemos ver alguma semelhança ou alguma afinidade entre o pecado de Caim e a sentença sobre Ananias e Safira? O pecado de Davi com os que localizamos hoje em nossas igrejas? A avareza de Balaão e os interesses ministeriais hoje?

Passemos então aos pontos:

1. Integridade profética

Devemos tomar cuidado de cumprirmos o que Deus tem nos orientado. Temos visto pastores e líderes comprometidos com tantas coisas, ou pelo menos sem coragem de falar o que Deus realmente tem ordenado dizer. Nossas igrejas só vão realmente crescer quando seus líderes, não estiverem preocupados se vão agradar ou não a homens. O Apóstolo Pedro, em uma de suas máximas disse: “Importa agradar a Deus e não a homens”. A Igreja é do Senhor e não de famílias, Grupos ou Diáconos (Presbíteros).

Alguns exemplos positivos de integridade profética:

- O profeta Natã falando a Davi o que Deus havia ordenado (II Samuel 12)
- O profeta Isaías anunciando a Ezequias que ele ia morrer (II Rs.20.1-11; II Cr. 32.24-31; Is. 38.1-8)
- Daniel falando a Nabucodonosor e Belssazar o que eles não queriam ouvir (Daniel 2 a 5)
- O Apóstolo Paulo falando e exortando as Igrejas. Apesar de trazer um certo desconforto para ele, não se calou.

Exemplos Negativos:

- Balaão proclamando uma palavra de acordo com o gosto de seus ouvintes, em troca de tesouros terrenos (Números 22.5 - 24.25)
- “Profetas” profetizavam em benefício de alguém quando a palavra era contrária e condenatória da parte de Deus. No passado muitas vezes havia o profeta á serviço dos reis e autoridades. Hoje os vemos por aí de plantão agradando as multidões.

2. Integridade no Comportamento Social

Será que temos tido a capacidade de localizarmos alguma dificuldade nessa área? Certamente que sim?

Meu pai é funcionário público aposentado, e na sua função teve muitas oportunidades para transgredir nesse ponto. Hoje ele olha para seus filhos casados e os filhos de seus filhos e diz:
- Posso olhar para o alto e agradecer a Deus por não ter me corrompido, apesar de ter tido oportunidade. Meus filhos foram criados com o salário que ganhava. Fui tremendamente perseguido, mas cheguei até aqui.

O crente tem que tomar cuidado para não cair no erro de “o vale tudo”.

Quando olhamos o mundo parece que a esperteza vale mais do que a integridade. A esperteza, até no meio dos crentes vale mais do que a capacidade.

“Molhar a mão” da pessoa certa para se conseguir uma vaga de emprego, na faculdade, etc. tem sido a versão bíblica da frase de Jesus ‘É dando que se recebe” (Ex. 23.8; Dt.16.1-6; I Sam. 8.3; Sal. 26.10 e Amós 5.12.

Tenho visto crentes dando volta de léguas para não pagarem impostos, e no entanto são os primeiros a estarem insatisfeitos com a administração pública e isto tem refletido também nos dízimos na casa do Senhor. Se alguém diz: Não sou dizimista porque ganho pouco, está chamando Deus de mentiroso, porque não crê na sua provisão.

A palavra de Deus há de nos ajudar nesse assunto também.

O Apóstolo Paulo em I Cor. 13.5 fala que o amor não se conduz inconvenientemente.

Jesus diz: “Dai pois a César, o que é de César e a Deus o que é de Deus” - Mt.22.21
Em Gálatas 5.16 a bíblia diz: “Digo porém: andai em Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne”.

As dificuldades morais também entram aqui, e isso não é necessário abordar porque em cada denominação representada isso tem-se sentido.

Gostaria de colocá-los a pensar: Imagine que numa igreja, o tesoureiro está desviando dinheiro para construir sua casa de campo ou comprar um carro 0Km. Ele é fundador da Igreja e a família maior e mais importante do rebanho. Você é pastor, o que você faria?

3. Integridade Espiritual

Desejo começar este tópico com duas palavras pesadas e não peço que me perdoem por elas, teria sim que ser tolerado se as deixasse de lado:
“Vomitarias o bocado que comeste e perderias as tuas suaves palavras” - Provérbios 23.8

“Porque o meu povo fez duas maldades: a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm águas” - Jeremias 2.13

Quantas vezes temos visto na palavra de Deus, sua preocupação com a infidelidade do povo. No caso de Elias, no Monte Carmelo, apelando ao povo a escolher a servir a Deus ou assumir sua idolatria seguindo a Baal. Josué também foi taxativo apelando ao povo a fazer sua escolha (Josué 24.15).

A falsidade no Culto. Culto fabricado

Amós 4.1-6 e Isaías 29.13 são retratos ricos entre muitas outras referências no Velho Testamento da falta de integridade para com Deus. Ainda registro no Antigo Testamento Malaquias 3.7.

No Novo Testamento, temos fatos até trágicos sobre o assunto, mas gostaria de registrar somente três:

- A hipocrisia dos religiosos e líderes, muito em voga nos nossos dias - Mateus 23.1-35
- A Igreja de Corinto com todos os dons e conhecimento, porém achava perfeitamente normal ter no seu rol de membros alguém que adulterava com sua própria madrasta - I Corintios 5.1-3
- Aquele que costuma afastar-se da congregação - Hebreus 10.25

Temos visto pessoas trocando o encontro com Deus por sociedades fechadas, obscuras e duvidosas. Há pastores que mudam dias de cultos de suas igrejas por estarem ligados a sociedades que se reúne no mesmo dia de culto da Igreja, outros deixam de ir aos cultos para torcerem por seu time de futebol. Duvido que façam isso se tiverem uma prova na faculdade. Não pode haver na sua vida nada que possa substituir sua comunhão com Deus.

Cuidemos para não cairmos em Apocalipse 3.16.

4. Integridade na Mensagem

Um dos grandes desafios para o ajuste da fidelidade a proclamação da mensagem hoje, está no fato de anuir a preocupações secundárias em detrimento das primárias. Sabemos que Jesus nos enviou a pregarmos, ensinarmos e batizarmos. Temos feito uma, esquecido duas ou falhado em uma. Logo, se houver falha numa, leva a fracassar todo o plano elaborado por Jesus.

Por outro lado, temos visto preocupações filosóficas, divagações retóricas, esquecendo-se a essência do Evangelho.

A começar por Moisés que deveria ir mandando por “Eu Sou o que Sou”, passando por Isaías pregando debaixo da recomendação de Jesus “ser-me-eis testemunhas...” (Ezequiel 37)

Que mensagem estamos pregando? Uma mensagem comprometida com a Palavra ou há um colorido nos nossos assuntos? Será que não estamos forçando textos para que concordem com nossos compêndios doutrinários? Tenho visto pessoas simplesmente forçando a palavra, e quando são questionadas, perdem até mesmo a dignidade cristã.

Apelo ao irmão a usar a integridade da mensagem. Não faça “exegese de aranha” nem use um texto fora do contexto como um pretexto.

Para finalizar gostaria de chamar sua atenção para a integridade de Jó (Jó 1.1) e do Apóstolo Paulo que diz: “Não tenho do que me gloriar...” - Gl. 6.14; II Cor.10.17; I Cor. 3.21.

Deve haver alegria na fidelidade para com a mensagem que estamos proclamando. Temos visto uma mistificação marrom do Evangelho por aí, quando o mesmo é temperado de acordo com o gosto do povo. Isso é perigoso, funesto e infrutífero do ponto de vista da afirmação espiritual. É possível que os números sejam grandes, porém os frutos serão duvidosos. Muitos têm administrado o evangelho em torno de resultados numéricos, mas isso pode se tornar perigoso. Os resultados positivos são conseqüências de um trabalho eficiente.

Cuidado com a integridade de seu ministério!

SALVAÇÃO SO EM JESUS

Embora há muitos Cristãos hoje, vemos que muitos deles só vão à igreja aos Domingos, e isto não aclara o padrão e a Palavra de salvação não é achada em os seus corações. Mas Jesus disse, "Bem seguramente, digo a você, a menos que uma pessoa nasça da água e do Espírito, ele não pode entrar o reino de Deus" (João 3:5).

O que é nascer novamente aqui? Nascer novamente não é só desistir de uma vida pecaminosa e começar uma nova vida depois que acreditar em Jesus, como a maioria das pessoas pensam. Embora isto seria bom, isto em si não faz nascer novamente, nem terá como salvar. Quando a Bíblia conta-nos que nós devemos nascer novamente da água e do Espírito, significa que os "pecadores devem arrepender-se, devem acreditar no batismo de Jesus e no sangue da Cruz, e assim receber a remissão dos pecados nos seus corações e torna-se justo " Em outras palavras, significa nascer de cima. Isto não é uma mudança que vem do ser humano, mas é uma transformação que vem de Deus.

Em 1João 5:6-7, a Bíblia diz, "Ele é quem adquiriu água e sangue - Jesus Cristo; não só por água, mas por água e sangue. E é o Espírito é o que testemunha, porque o Espírito é a verdade. Há três testemunhas no céu: o Pai, a Palavra, e o Espírito Santo; e estes três são um "veio a esta terra por água e por sangue. Jesus nasceu encarnado no corpo da Virgem Maria na carne de homem, e quando completou 30, foi batizado por João Batista no Rio Jordão. O trabalho de salvação que nos faz nascer novamente da água e do Espírito começou com o nascimento de Jesus, e pelo modo como lavou os pecados do mundo por receber Seu batismo de João Batista, o representante da humanidade, no Rio Jordão.

Sabemos muito bem que Jesus foi condenado em nosso lugar por derramar Seu sangue na Cruz. Mas por quê Jesus, o próprio Deus em pecados, teve que suportar esta condenação na Cruz? Há causas e efeitos em todas coisas. Que Jesus morreu na Cruz para nossos pecados muito proximamente está relacionado ao acontecimento de Seu batismo, quando foi batizado por João Batista no Rio Jordão, era uma forma de nos colocar em suas mãos. O Apóstolo Pedro disse em 1 Pedro 3:21 que aquele batismo é um modelo que nos salva. Isso significa que Jesus veio pelo batismo e pela cruz.

No batismo de Jesus está escondido o mistério da remissão dos pecados, o mistério do nascer da água e do Espírito. Se, apesar disso, nós quisermos ignorar este batismo de Jesus e não acreditar nele, então nós nos estaremos traindo e nos afastando de Deus e abandonando a própria salvação. Os livros Cristãos grátis Rev.Euclides Silva

terça-feira, 26 de abril de 2011

Mês Nacional de Oração

A tradicional Semana Nacional de Oração, neste ano do Centenário, será substituída pelo Mês Nacional de Oração. Durante o mês de maio e início de junho, todos os irmãos estão convocados a reunirem-se em oração com vistas à preparação espiritual para as atividades de evangelização e pregação da Palavra de Deus que ocorrerão em junho de 2011. Veja agenda completa aqui.

Devemos rogar ao Senhor que continue batizando o seu povo com Espírito Santo e concedendo os dons espirituais à sua amada igreja para que continue proclamando que “Jesus salva, cura, batiza com o Espírito Santo e em breve voltará!”.

Ore e divulgue a iniciativa.

A cada semana as orações serão direcionadas para uma determinada região do país. Veja abaixo a escala

1ª semana de maio
Semana de Oração para as igrejas da Região Norte

2ª semana de maio
Semana de Oração para as igrejas da Região Nordeste

3ª semana de maio
Semana de Oração para as igrejas da Região Sudeste

4ª semana de maio
Semana de Oração para as igrejas da Região Sul

1ª semana de junho
Semana de Oração para as igrejas da Região Centro-Oeste

Objetivos para cada dia

Oremos:

Segunda-feira
Pela Celebração do Centenário e Unidade da Igreja.

Terça-feira
Para que as Assembleias de Deus atendam ao clamor do mundo enviando missionários.

Quarta-feira
Por nosso país e pelas autoridades constituídas quanto as leis, a moral e a ética.

Quinta-feira
Pelas famílias casamento, filhos, prosperidade e união.

Sexta-feira
Pelo derramamento do Espírito Santo sobre a Igreja (batismo do Espírito Santo e dons espirituais)

Sábado
Pelos jovens e adolescentes, quanto à salvação, casamento, vida profissional e ministerial.

Domingo
Pelo retorno dos desviados e pela salvação de milhares de almas.


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Competências Imprescindíveis ao Ensino na Escola Dominical

Competências são capacidades, habilidades, aptidões ou um conjunto de conhecimentos e atitudes que utilizamos para estabelecer relações com e entre objetos, situações ou pessoas que desejamos conhecer.

Para realizar um trabalho dinâmico, pertinente e eficaz, o professor de Escola Dominical precisa, no mínimo, desenvolver as seguintes competências:

Competência para traçar e alcançar objetivos

Um professor do interior contou-me que para lavrar a terra o agricultor precisa escolher um determinado ponto à frente, em linha reta, antes de começar a cavar. Isso faz com que a vala, aberta pelo arado, não fique sinuosa até o fim.

Do mesmo modo os mestres precisam de direção. Não há como desenvolverem um bom trabalho educativo sem metas bem delineadas à sua frente. Conforme lecionou Aristóteles, todos os nossos atos devem ter um fim definido, “à maneira dos arqueiros que apontam para um alvo bem assinalado”.

Quando o professor prevê as competências e habilidades que seus alunos revelarão à conclusão de uma seqüência de ensino, incorpora ao conteúdo didático, oportunidades para que eles pratiquem comportamentos que estejam de acordo com os objetivos visados. Um professor cônscio de sua chamada para o magistério eclesiástico jamais propõe atividades para o simples preenchimento do tempo de aula, uma vez que todas elas deverão estar de acordo com os objetivos formulados.

Competência para planejar o ensino

É inadmissível trabalhar com educação cristã sem um plano de ação didática. Há professores que repudiam a técnica do planejamento dizendo que o plano é apenas um roteiro, abreviado, esquemático, sem cor e aparentemente sem vida. Essa atitude irrefletida demonstra claramente a falta de compreensão e de imaginação dos que assim procedem.

Todo plano, tanto no ensino quanto em qualquer área da vida humana, é, por sua própria natureza, esquemático, lacônico e despido de vivacidade. Comparece-se, por exemplo, a frieza geométrica da planta de uma casa com a beleza, o conforto e o aconchego dessa mesma residência já construída, mobiliada e com seus alegres moradores. Na área de ensino, o plano não foge à regra; ele é também esquemático e frio.

Define os objetivos a atingir, o tempo necessário para alcançá-los, as etapas a percorrer, os recursos a empregar e o método a seguir. Todo esse esquema e essa linguagem fria, não significam que o ensino a ser ministrado baseado nesse plano deva ser igualmente mecânico e despersonalizado. Pelo contrário, compete ao professor que o confeccionou, dar-lhe vida e colorido no ato de sua execução, impregnando-o de sua personalidade dinâmica, sua vibração, entusiasmo e graça divina. Mas, lembrem-se! A despeito de sua importância, o plano não é uma “camisa de força”, por isso jamais pode ser feito por outra pessoa e imposto ao professor.

Competência para orientar a aprendizagem

O ensino consiste na orientação que se dá aos alunos em seu aprendizado. O trabalho do educador cristão não se resume em simplesmente apresentar aos alunos conceitos, idéias e fatos bíblicos, mas, em conduzi-los no processo de aprender até que cheguem às suas próprias conclusões a respeito da matéria de estudo. O que o professor faz só é relevante em função do que leva seus alunos a fazerem. Em outras palavras, o autêntico educador não é o que apenas aponta o caminho do conhecimento, mas o que conduz seus alunos diligentemente ao longo desse caminho. A missão precípua do professor é estimular a busca do conhecimento e não trazê-los pronto para a sala de aula.

Tempos atrás, muitos educadores imaginavam que sua principal responsabilidade docente consistia na seleção de certa quantidade de informação, para serem amontoadas na mente dos alunos. Nesse sentido, o bom aluno era aquele capaz de armazenar o máximo possível desses “dados” e reproduzi-los todas as vezes que fosse solicitado.

Hoje se sabe que o ensino não está baseado no que o professor faz para os alunos, mas naquilo que o próprio aluno faz em decorrência da orientação recebida pelo professor. Isto nos faz lembrar um adágio popular que diz: “Poderás levar o cavalo até a água, mas não poderás fazê-lo beber”.

A nobre tarefa de educar vai além das raias da informação ou mera instrução. Educar tem a ver com transmissão e assimilação de valores culturais, sociais e espirituais. Quem exerce apenas tecnicamente a função de ensinar não tem consciência de sua missão educativa, formadora de pessoas e de “mundos”.

O professor precisa mudar de postura! Abandonar a cômoda e “honrosa” atitude professoral e assumir, definitivamente, conforme leciona Carls Rogers, a função de “facilitador da aprendizagem”.

O que nossas crianças, adolescentes e jovens se tornarem sob a nossa orientação na Escola Dominical, servirá como prova do que de fato representou o nosso ensino para eles.

Conclusão

São tantas competências necessárias aos professores da Escola Dominical, devido à especificidade do seu trabalho, que jamais esgotaria o tema em espaço tão exíguo. Não é fácil encontrar alguém que reúna uma boa parte de todos os atributos necessários a um professor capacitado e idôneo. Por isso, gostaria de concluir este artigo dizendo que o mestre da Escola Dominical não necessita ser um exímio técnico do conhecimento. O que realmente precisa é de ser um educador cristão em toda a acepção da palavra. O educador não é um simples professor, no sentido daquele que apenas ensina uma ciência, técnica ou disciplina. Educadores e professores possuem natureza e função distintas. Eles não são forjados no mesmo forno.

Os alunos podem se esquecer das lições de seus mestres, mas, dificilmente da pessoa que eles representam. Afinal, os melhores professores ensinam as lições da própria vida.

Se um educador revela personalidade estável, ajustando-se e enfrentando ponderadamente os problemas da vida, se sempre combina os ensinamentos de Cristo aos seus melhores conhecimentos e habilidades, por certo conduzirá seus alunos ao âmago de suas próprias experiências. O ensino realmente ocorre quando os alunos conservam na memória as lições vividas por seus competentes mestres.
Fonte CPAD ESCOLA DOMINICAL

altor Marcos Tuler


quarta-feira, 20 de abril de 2011

DEZ MENTIRAS A RESPEITO DO PECADO. parte 2

Por essa razão, a Bíblia nos ordena a tomarmos muito cuidado com o pecado e a lutarmos com força contra ele. Paulo disse que esmurrava o seu corpo e o mantinha sob controle a fim de não ser reprovado (1 Co 9.24-27). Em outro lugar, comparou a vida cristã a uma batalha (2 Tm 2.3). Para derrotar o pecado, precisamos estar armados para a guerra (Ef 6.10-20). John Owen deu o seguinte conselho sábio: "Mate o pecado ou o pecado matará você... Não existe um dia sequer em que o pecado não derrote se não for derrotado, e não prevaleça se não for subjugado; e assim será enquanto vivermos neste mundo."

Mentira Três: Você Pode Lidar com o Pecado Sem Recorrer a Cristo
O perigo desta mentira é que ela leva à frustração e ao desespero. Infelizmente, muitas pessoas que aceitam esta mentira descobrem que não podem competir em condições de igualdade com a depravação que existe dentro delas e, por isso, desesperançadas, desistem de lutar contra o pecado.
Quando o evangelho é apresentado no Novo Testamento, o foco é sempre na obra de Cristo e na paz com Deus que encontramos nele (2 Co 5.17-21). A Bíblia exorta as pessoas a primeiro abraçarem a Cristo e, só depois disso, a buscarem a santidade. O evangelho não é um simples apelo a um viver moral e, sim, a uma transformação sobrenatural. Ninguém é capaz de vencer o pecado separado de Cristo e do Espírito Santo (Rm 8.13). Deus não é honrado quando tentamos remediar a nossa situação pecaminosa sem a sua graça, por isso é inimaginável supor que Deus irá abençoar um sistema de justiça produzido pelo próprio homem.


Mentira Quatro: É Impossível Atingir os Padrões de Deus
É uma tendência humana culpar as circunstâncias ou as outras pessoas pelos nossos escorregões no pecado. Preferimos pensar que, diante das circunstâncias, seria impossível deixar de pecar. Queremos pensar dessa maneira porque alivia as nossas consciências e nos isenta de responsabilidade quando pecamos. Afinal de contas, como Deus pode nos responsabilizar por aquilo que é impossível?
Há um sentido em que a santidade de Deus, de fato, representa um padrão impossível para a humanidade pecadora. Quando os discípulos ouviram Jesus explicar o custo do discipulado para o jovem rico, perguntaram: "Então, quem pode ser salvo?" (Lc 18.26). Jesus respondeu: "O que é impossível para os homens é possível para Deus" (v.27). Portanto, é um erro fundamental desculpar-se do comportamento pecaminoso, já que Deus prometeu graça para obedecer a quem o busca pela fé.
Não existe pecado que não possamos vencer nem tentação que não possamos resistir pela graça (1 Co 10.13; 2 Co 12.9; Fp 4.13). Deus quebra o poder do pecado na nossa conversão. Este é o ponto focal de Paulo no sexto capítulo de Romanos: estamos mortos para o pecado; portanto não precisamos viver nele (vv.1-2). A graça de Jesus remove a carga pesada da obrigação de guardar os mandamentos de Deus (1 Jo 5.3).

Mentira Cinco: Você Não Precisa Tratar com o Pecado Imediatamente
Procrastinação é um pecado do qual todos nós somos culpados e a respeito do qual temos costume de brincar. Mas a demora nas coisas espirituais pode ser fatal. A Bíblia nos diz que "agora é o tempo favorável, agora é o dia da salvação" (2 Co 6.2). E o escritor de Hebreus, citando o Salmo 95, exorta-nos a ouvir hoje a voz de Deus (Hb 3.7,13,15).
Por que isso se torna tão necessário? Primeiro, quanto mais o pecado permanece em nós sem que haja arrependimento, mais difícil será nossa mudança, devido à força do hábito. Quanto mais acalentamos um desejo pecaminoso ou uma atitude errada, mais o pecado ficará entranhado na nossa natureza. Será menos e menos notado. Terá um lugar mais permanente nas nossas afeições. A nossa resistência a ele irá se tornando cada vez mais fraca.
Segundo, é necessário porque a conseqüência maligna do pecado começa a fazer efeito no momento em que consegue entrada na alma. Foi somente um leve toque na arca que matou Uzá, e é somente uma simples brincadeira com o pecado que pode matar a alegria espiritual e os frutos nas nossas vidas.

Mentira Seis: Posso Pecar Sem Sofrer Conseqüências
"Se eu pecar, nada de mal vai realmente me acontecer." Não pensamos assim, às vezes, especialmente se o pecado é "pequeno"? É espantoso observar os multiformes enganos do diabo neste assunto. Por um lado, ele convence as pessoas de que não existe um verdadeiro inferno e que, portanto, não faz mal pecar. Por outro lado, para aqueles que acreditam no inferno, ele os convence de que não há perigo, no caso deles, de irem para lá! Mas sempre há conseqüências para o pecado, porque Deus é um Deus de justiça que odeia o pecado.
Em Êxodo 34.7, Deus testificou que de nenhuma maneira livrará o culpado. Se não precisasse existir qualquer conseqüência do pecado, Jesus nunca teria morrido numa cruz pelos pecadores. Ele mesmo o declarou, quando clamou: "Meu Pai, se for possível, afasta de mim este cálice" (Mt 26.39). E, realmente, não era possível, porque a fim de que Deus fosse justo e justificador dos ímpios, foi preciso punir os seus pecados na pessoa de Jesus (Rm 3.25-26).
Jesus não é a única testemunha das conseqüências do pecado; também o são todas as multidões que estão no inferno, sofrendo a vingança do fogo eterno (ver Mt 10.28; 25.46; 2 Ts 1.8-9; Jd 6-7).
"Mas se eu sou redimido por Cristo", alguém poderia perguntar, "como é que posso ser punido pelos meus pecados?" Se cremos em Jesus, não somos propriamente punidos pelos nossos pecados; pelo contrário, nosso Pai nos disciplina misericordiosamente a fim de que sejamos participantes da sua santidade (Hb12.5-11). Deus ama demais a santidade para permitir que os seus próprios filhos venham a chafurdar no pecado. Portanto, disciplina pelo pecado é a marca registrada do amor de Deus pelos seus filhos, e deve ser esperada sempre que pecarmos (Sl 119.67,71; Tg 5.14-15). Na verdade, se não somos disciplinados, não somos filhos de Deus.
Fazemos bem em lembrar que o mero fato de tais castigos não serem eternos não significa que as conseqüências do pecado sejam indolores para os crentes. Às vezes, até um redimido tem de viver com as conseqüências de um pecado seu pelo resto da sua vida (observe o que o Rei Davi teve de suportar por causa do seu pecado com Bate-Seba). Isso já é razão suficiente para não pecar. O nosso Pai não somente tem uma equipe para afastar os nossos inimigos, mas também uma vara para corrigir os nossos erros. Sejamos gratos a ele por isso, porque é para o nosso bem.

Mentira Sete: Deus Não Vai Me Julgar, Porque Todo o Mundo Faz o Mesmo
O diabo, às vezes, engana-nos fazendo-nos adotar uma mentalidade de grupo que justifica certos pecados porque a maioria das pessoas os considera comportamento normal. Entretanto, devemos sentir medo quando estamos seguindo a maioria. O cristianismo, pela sua própria natureza, é uma religião de contracultura. Seguir a Cristo é como nadar contra a correnteza. Jesus disse: "Entrem pela porta estreita, pois larga é a porta e amplo o caminho que leva à perdição, e são muitos os que entram por ela" (Mt 7.13-14).
Uma vez, eu li um pequeno panfleto com uma história imaginária de uma pessoa diante de Deus, desculpando-se de seus erros com o argumento de que todo o mundo vivia da mesma maneira. Deus, então, respondeu: "Bem, se você pecou com a maioria, você pode ir para o inferno com a maioria". É essa resposta que podemos esperar se pautarmos a nossa vida por semelhante filosofia destrutiva.

Mentira Oito: Deus Não Vai Me Julgar, Porque Não Sou Tão Mau Quanto os Outros
Se não racionalizarmos o nosso pecado por incluir-nos na multidão, o diabo vai tentar nos levar a racionalizá-lo excluindo-nos da multidão. Essa atitude era a essência do farisaísmo, e é sempre uma ilusão fatal.
Talvez exista um pecado na sua vida que Deus queira trazer à luz, mas você vem resistindo à convicção do Espírito, argumentando que não é uma pessoa tão má em relação às outras. Mas esse é um pensamento ilusório e contrário às Escrituras. Em primeiro lugar, deixa de levar em conta que Deus não somente estabelece o padrão; ele é o padrão. "Sejam santos, porque eu sou santo" (1 Pe 1.16). A questão não é como nos comparamos com outras pessoas e, sim, como nos comparamos com Deus.
Segundo, deixa de levar em conta o fato de que Deus não fica satisfeito com obediência incompleta. Deus quer tudo dos nossos corações, tudo das nossas vidas e o mínimo possível de pecado. Quando tentamos estabelecer meios compromissos com Deus, estamos roubando de nós mesmos tremendas bênçãos espirituais. D.L.Moody, certa vez, ouviu um homem dizer: "O mundo ainda não viu o que Deus pode fazer com, em e através de um homem cujo coração esteja totalmente devotado a ele." Mas o homem estava errado. O mundo já tinha visto homens tais como Calvino, George Whitefield, Jonathan Edwards, McCheyne e Spurgeon. É somente quando estivermos dispostos a nos consagrar como esses homens fizeram que sentiremos o mesmo gosto do seu sucesso. Mas nunca o experimentaremos enquanto nos satisfizermos a nós mesmos, avaliando-nos pela comparação com os outros.

Mentira Nove: Deus Vai Perdoar Você, Por Isso Vá em Frente e Peque
A Bíblia fala de homens que se insinuaram na igreja, inspirados por Satanás, para espalhar esta doutrina demoníaca. Paulo faz referência a esses homens que dizem: "Façamos o mal, para que nos venha o bem" - e depois acrescenta: "a condenação dos tais é merecida" (Rm 3.8). Judas nos adverte contra aqueles que transformam a graça de Deus em libertinagem (Jd 4). A Bíblia torna bem claro que é impossível desfrutar o perdão e continuar vivendo no pecado.
Paulo ainda escreveu em Romanos 6.1-2: "Que diremos então? Continuaremos pecando para que a graça aumente? De maneira nenhuma! Nós, os que morremos para o pecado, como podemos continuar vivendo nele?" É impossível porque sempre que Deus perdoa um homem, ele também transforma a sua natureza. A graça muda de tal forma a pessoa que esta não vai mais querer viver em pecado!
Quando uma pessoa é dominada pelo desejo de fartar-se do pecado é uma indicação de que ela nunca nasceu de novo. Um dia, conta-se, Spurgeon e um outro homem estavam caminhando numa rua e passaram por um bêbado deitado na sarjeta. Disse o homem: "Ué, Sr. Spurgeon, eis aí um dos seus convertidos!" "Deve ser mesmo um dos meus", replicou Spurgeon, "porque de Deus com certeza não é!"

Mentira Dez: Deus Nunca Vai Perdoar Você, Por Isso Vá em Frente e Peque
Mais uma vez, vemos quão versátil é Satanás nos seus enganos. Ele sabe que precisa preparar uma mentira apropriada para cada tipo de pessoa. Para aquele que é inclinado ao desespero, o diabo espera por oportunidades de assoprar nos seus ouvidos que todas as tentativas de uma recuperação posterior serão inúteis porque ele já foi longe demais. Tentará convencê-lo que cometeu o pecado imperdoável, que agora pode muito bem se entregar totalmente ao pecado porque de todo jeito já está indo para o inferno.
A verdade é que Cristo perdoará todo aquele que vem a ele. "Todo aquele que o Pai me der virá a mim, e quem vier a mim eu jamais rejeitarei" (Jo 6.37). Isso foi verdade quando nosso Senhor falou estas palavras e ainda é verdade agora. Não permita que o diabo amplie a sua condenação tentando-o a se abandonar totalmente ao pecado e ao desespero. As misericórdias do Senhor duram para sempre. A porta da graça está aberta para todos aqueles que se aproximam através de Jesus.

Conclusão
Como é que podemos derrotar as mentiras do diabo? Somente pela Palavra de Deus. É a verdade que nos dá base sólida e que não permite que sejamos levados por qualquer vento de doutrina. É a verdade que santifica. É a verdade que é a mola-mestra do crescimento à maturidade em Cristo. É a chave para derrotar o diabo.
Leitura da Bíblia, meditação e memorização da Bíblia, e encarnação da Bíblia - experimentando as suas verdades nas nossas vidas - são para sempre as únicas ferramentas disponíveis ao povo de Deus para sobrepujar o inimigo. Como em todas as coisas, Jesus é o nosso modelo para lidar com as mentiras do diabo. Quando tentado por Satanás no deserto, ele citou as Escrituras em resposta a cada mentira (Mt 4.1-10). "Está escrito" deve ser a nossa senha tanto quanto foi a dele.
autor Jeremiah Bass


DEZ MENTIRAS A RESPEITO DO PECADO


Mentira Um: O Pecado Traz Realização

Não existe um pecado que não seja influenciado por essa racionalização. Pensamos que o pecado nos torna mais felizes. Mas, na realidade, o pecado é a causa principal de toda a miséria e infelicidade, tanto nesta vida como na vida por vir. Morte, doença, desavenças, guerra, fome, vício (de qualquer espécie), famílias desmanteladas, ódio, dor, sofrimento e uma miríade de outros males, tudo isso encontra a sua origem no pecado. Não havia nenhuma dessas coisas antes que o pecado tivesse entrado no mundo, e quando os céus e a terra forem recriados em justiça, também lá não estarão (Ap 21.2-4).
O pecado contradiz diretamente o propósito para o qual nós fomos criados, e jamais seremos felizes num tal estado. Bem no âmago da nossa humanidade, Deus nos fez com o desejo de buscá-lo (At 17.24-28), de aprender os seus mandamentos (Sl 119.73) e de servi-lo com alegria (Sl 100.1-3). A Escritura mostra com muita clareza que a alegria e a satisfação vêm somente do Senhor (Sl 16.11). Nunca seremos verdadeiramente felizes até que realizemos o propósito de Deus para as nossas vidas.
Isso deveria ser evidente, já que Deus é a fonte de todas as bênçãos, tanto naturais quanto espirituais. Como o doador é maior do que o dom, é razoável supor que a nossa alegria em Deus deveria ser maior do que a nossa alegria pelos dons. É uma afronta a Deus encontrar maior satisfação nos seus dons do que nele próprio. Fazendo isso, estamos trocando o Criador pela criatura.
É muito importante lembrarmos que o pecado pode oferecer somente prazer temporário (Hb11.25). A satisfação do pecado não só não dura, como também sempre acaba em miséria maior ainda (1 Jo 2.17). Portanto, a questão verdadeira é: queremos prazer temporário ou alegria duradoura?

Mentira Dois: O Pecado é Facilmente Derrotado
Uma das coisas em que o diabo quer que acreditemos, a fim de que a nossa vigilância diminua, é que o pecado não é um inimigo perigoso. Mas a Bíblia nos ensina que o pecado é tão poderoso que, a menos que o poder sobrenatural de Deus intervenha, nós nos tornamos seus escravos e permanecemos sob a escravidão das suas ordens (Jo 8.34). Embora nascidos de novo, a depravação é uma força poderosa dentro de nós, como testemunha o apóstolo a respeito da sua própria experiência (Rm 7.14-25).
O que complica o assunto é que o pecado é enganoso (Hb 3.13); nem sempre aparenta ser mau. O escritor de Hebreus faz referência ao pecado "que tenazmente nos assedia" (Hb12.1). Por essa razão, a Bíblia

”Jó 8:7 “





”Jó 8:7 “O teu primeiro estado, na verdade, terá sido pequeno, mas o teu último crescerá sobremaneira.
Salmos 37:19 Não serão envergonhados no dia do mal, e nos dias da fome se fartarão.
Isaías 43:2 Quando passares pelas águas estarei contigo, e quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti.
Isaías 45:2 Eu irei adiante de ti, e endireitarei os caminhos tortuosos; quebrarei as portas de bronze, e despedaçarei os ferrolhos de ferro. Dar-te-ei os tesouros escondidos, e as riquezas encobertas, para que saibas que eu sou o SENHOR, o Deus de Israel, que te chama pelo teu nome.Filipenses 2:13 diz: “porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade.”;Jó 5:24 "Saberás que a paz é a tua tenda, percorrerás as tuas possessões, e nada te faltará." A paz é a tua tenda, guardará a tua vida! Deus vai transferir riquezas para ti, vai desbloquear dinheiro, vai abrir negócios, vai criar portas de oportunidades. O que o diabo fechou o Senhor abrirá. O que o diabo abriu o Senhor fechará. Tu correrás as tuas processões e nada te faltará;I João 5:14-15 diz assim: “E esta é a confiança que temos para com ele, que, se pedirmos alguma cousa segundo a sua vontade, ele nos ouve. E, se sabemos que ele nos ouve quanto ao que lhe pedimos, estamos certos de que obtemos os pedidos que lhe temos feito,I João 5:14(b), confirma: “…que, se pedirmos alguma cousa segundo a sua vontade, ele nos ouve..” A palavra, “segundo a Sua vontade” é onde está a chave das Promessas de Deus.

"SACODE-TE DO PÓ" Isaías 52: 1-6
As profecias bíblicas estão se cumprindo, algo muito poderoso está prestes a acontecer. É tempo de avivamento. Grandes sinais o Espírito de Deus realizará para os que confessam Jesus como Senhor e Salvador. Nossos dias serão conhecidos como: Os dias da Igreja de Jesus.A revelação da graça de Deus também está trazendo a manifestação dos dons do Espírito Santo. É o mover dos últimos tempos.É pela oração que nossa vida será totalmente transformada, coisas novas e grandes acontecerão conosco, e até nossa sombra poderá curar! O inimigo não terá vez nunca mais, se o povo de Deus orar.Isaías 60: 5 "Então, o verás e serás radiante de alegria; o teu coração estremecerá e se dilatará de júbilo, porque a abundância do mar se tornará a ti, e as riquezas das nações virão a ter contigo."Isaías 52: 1 "Desperta, desperta, reveste-te da tua fortaleza, ó Sião; veste-te das tuas roupagens formosas, ó Jerusalém, cidade santa; porque não mais entrará em ti nem incircunciso nem imundo.". Reveste-te de fortaleza - aviva o dom que há na tua vida. Veste-te de roupagens formosas - Deus está nos mandando assumir um compromisso sério com a vida de oração. Os momentos mais difíceis na vida acontecem pela ausência de oração. O imundo e o incircunciso não entram na casa - família, vida, salário - de quem ora.Isaías 52: 2 "Sacode-te do pó, levanta-te e toma assento, ó Jerusalém; solta-te das cadeias do teu pescoço, ó cativa filha de Sião."O que significa sacudir o pó? É desfazer-se de lembranças más. Quantos destroem amizades e a própria família por causa dos problemas emocionais da infância? Elimina isto pela oração.Devemos ser mais misericordiosos, compassivos e amáveis. Ao invés de julgar, devemos perdoar. Muitas vezes, a opressão vem disfarçada de justiça. Quanto preconceito, racismo, soberba prevalecem na vida de quem não ora. Salmo 119: 65, 165 “ Tens feito bem ao teu servo, Senhor, segundo a tua palavra. Grande paz têm os que amam a tua lei; para eles não há tropeço.”Os que obedecem a voz de Deus não tropeçam e vivem em grande paz.Salmo 1:3 "Ele é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz será bem sucedido." Deus nos guia a corrente de águas - símbolo do mover do Espírito Santo em nosso favor. Nossa oração, no tempo de Deus, dá fruto. O Espírito de Deus nos guia e não nos deixa tropeçar, pois nos revela a Sua vontade para que sejamos bem sucedidos.Jeremias 15:1 (ler). Deus tem honra para aqueles que sabem esperar em Sua palavra. Ora a Deus e faze somente o que Ele mandar, e na hora certa, Seu poder se manifestará em teu favor.Deus está presente quando oramos, às vezes não entendemos, mas sempre que oramos o Senhor Jesus Cristo se manifesta.Quando temos comunhão com o Senhor, Ele está disponível para nós O buscarmos, ouvirmos Sua voz, e temos a direção certa e vitória, em nome do Senhor Jesus Cristo. Amém.



terça-feira, 19 de abril de 2011


A oração de Paulo pelos crentes efésios é muito específica. Ele pede a Deus que lhes dê um entendimento e conhecimento mais profundo acerca de Cristo, e seria bom se buscássemos o mesmo para a nossa vida. Isso não é algo que se possa aprender num seminário ou mesmo num estudo bíblico ou na leitura de livros devocionais. O desejo de Paulo era que eles recebessem de Deus, voluntariamente, o “espírito de sabedoria e de revelação no pleno conhecimento dele” (Ef 1.17-23).

Especificamente, Paulo ora para que eles conheçam a “suprema grandeza” do poder que Deus queria demonstrar na vida deles. A explicação de Paulo sobre esse assunto é muito esclarecedora. Paulo nos fala sobre esse poder em Filipenses 3. Esse poder era, de fato, o que ele tanto desejava para si mesmo. Ele o chama de “o poder da sua ressurreição” e declarou: “Para o conhecer, e o poder (dynamis) da sua ressurreição, e a comunhão dos seus sofrimentos, conformando-me com ele na sua morte; para, de algum modo, alcançar a ressurreição dentre os mortos. Não que eu o tenha já recebido ou tenha já obtido a perfeição; mas prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus” (Fp 3.10-12).

Será que Paulo estava em dúvida quanto à sua salvação, achando que talvez não estivesse qualificado para a ressurreição dos crentes no Arrebatamento? Dificilmente! Ele está nos dizendo que a Ressurreição não é apenas um evento histórico do qual nos lembramos com satisfação e alegria, mas também o maior acontecimento da história (passada, presente e futura) de todo o cosmos! O maior evento de todos os tempos no universo é também um dos mais difíceis de entender. Nós falamos sobre esse acontecimento de uma forma extremamente trivial, mas ele é o pivô em torno do qual toda a história se articula e que a dividiu para sempre em duas partes. A divisão do tempo não deveria ser apenas a.C. (antes de Cristo) e d.C. (depois de Cristo); deveria ser a.R. (antes da Ressurreição) e d.R. (depois da Ressurreição).

Diante dos telescópios e dos meios tecnológicos de que dispomos hoje para aparentemente esquadrinhar os mais remotos cantos do universo, as palavras de Davi no Salmo 19 assumem um significado ainda mais profundo: “Os céus proclamam a glória de Deus [...]”. A Criação é a maior expressão visível de poder, e nós nos curvamos em espanto e adoração quando pensamos no Deus infinito que está por trás de tudo o que se pode ver. Mas Paulo diz que isso não é nada em comparação com o poder demonstrado na Ressurreição de Jesus Cristo, e esse é o grande poder que Paulo queria que os efésios experimentassem diariamente.


A Ressurreição não é apenas um evento histórico do qual nos lembramos com satisfação e alegria, mas também o maior acontecimento da história (passada, presente e futura) de todo o cosmos!
De fato, Paulo nos diz que a Ressurreição é a maior prova do poder de Deus jamais apresentada e cuja grandeza não pode ser superada. Precisamos entender o porquê dessa afirmação e por que Paulo orou daquela forma. Afinal de contas, “A vida estava nele [em Cristo]” (Jo 1.4). Jesus disse: “[...] tenho poder para a dar [minha vida] e poder para tornar a tomá-la. Este mandamento recebi de meu Pai” (Jo 10.18, ARC). Então, por que foi necessário um poder tão grande para ressuscitar Cristo dentre os mortos?

Durante sua vida na terra, e antes de sua própria ressurreição, Cristo havia ressuscitado muitos dentre os mortos. Mas aqueles a quem ele ressuscitou, como Lázaro (Jo 11.1-43) e o filho da viúva de Naim (Lc 7.11-16), morreram novamente após alguns dias ou anos para aguardar a ressurreição de todos os crentes no Arrebatamento.

Como o Doador da vida, por intermédio de quem foram criadas todas as coisas (Jo 1.3), poderia ser morto? Temos aqui uma aparente contradição. Foi Cristo mesmo quem disse, a respeito de sua vida: “Ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou” (Jo 10.18). Entretanto, Pedro acusa os judeus de terem matado Jesus: “vós o matastes, crucificando-o por mãos de iníquos” (At 2.23). Dirigindo-se ao conselho rabínico, Estêvão usa uma linguagem ainda mais forte: “do qual vós agora vos tornastes traidores e assassinos [...]” (At 7.52).

O motivo pelo qual foi necessário usar o maior poder jamais aplicado a fim de ressuscitar a Cristo dentre os mortos só pode estar associado ao tipo de morte que Ele morreu. Deus havia declarado que a penalidade para o pecado é a morte, que é a eterna separação de Deus. Mas será que esse castigo não é forte demais? Adão e Eva foram expulsos do jardim paradisíaco por seu Criador (que os havia colocado ali) por causa de uma infração aparentemente pequena: comer um determinado fruto. Isso é motivo para um castigo eterno?

Nós tratamos o pecado com muito descaso, vendo apenas o ato em si e esquecendo contra quem ele é cometido. O pecado de Adão e Eva não foi apenas comer o fruto proibido. Foi desafiar e se rebelar deliberadamente contra Aquele que havia criado não só a eles, mas a todo o universo. Na nossa perspectiva, o pecado de Davi – adultério, assassinato e mentira – foi muito mais condenável. Mas Davi sabia o que era o pecado: “Pequei contra ti, contra ti somente, e fiz o que é mal perante os teus olhos” (Sl 51.4).

Em sua essência, o pecado é uma traição intencional, uma rebelião clara e desafiadora contra o Criador e Governador do universo. Precisamos nos lembrar desse fato. A maioria dos cristãos que, ao serem convencidos pela consciência, caem com o rosto em terra e confessam seus pecados, não está realmente confessando o horror do que fizeram. Não basta se arrepender dos atos praticados. É preciso confessar também que, não importa quão trivial nos pareça o ato que praticamos, o que nós fizemos foi repetir a traição de Adão e Eva contra o Senhor Deus. Se não reconhecermos isso com convicção profunda no coração, a confissão será incompleta.


O pecado tem uma dimensão moral e espiritual que Cristo teve que suportar por todo indivíduo, e nenhum outro poderia fazê-lo.
Agora, começamos a entender por que foi necessária “a suprema grandeza do seu poder” (Ef 1.19) para ressuscitar a Cristo dentre os mortos. O escritor de um hino disse com muita propriedade: “Foi o enorme fardo dos nossos pecados que te deitou no túmulo, ó Senhor da vida”. O que quer dizer isso? Como poderiam os nossos pecados ser lançados sobre o Cristo sem pecado? Isso certamente não foi feito quando Pilatos condenou a Cristo, nem quando os ímpios soldados romanos O açoitaram e O pregaram numa cruz. Contudo, foi isso que o filme antibíblico A Paixão de Cristo (de Mel Gibson) retratou – e o filme foi elogiado por milhares de evangélicos, entre eles centenas de líderes.

O que realmente aconteceu na Cruz não só não poderia ser retratado num filme como, ao ser omitido, foi negado por ele. Isaías escreveu: “Todavia, ao senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando der ele a sua alma como oferta pelo pecado” (Is 53.10). Claramente, o que os homens fizeram com Cristo não teve nada a ver com o Senhor moê-lo e fazer de Sua alma um sacrifício pelo pecado. O pecado tem uma dimensão moral e espiritual que Cristo teve que suportar por todo indivíduo, e nenhum outro poderia fazê-lo.

O nosso Salvador não tinha que ser apenas perfeitamente sem pecado para poder pagar pelos pecados dos outros – ele tinha que ser infinito. Ninguém, a não ser Deus, poderia satisfazer a justiça dessa forma. Mas a sentença havia sido pronunciada contra a humanidade. Portanto, Deus, apesar de infinito, não poderia pagar essa pena, a não ser que se tornasse totalmente homem sem deixar de ser Deus. Por isso a necessidade do primeiro e único nascimento virginal.

Os ateus alegam que seria injusto um inocente pagar pelos culpados. Isso seria verdade, não fosse por outra dimensão da Cruz. Para os que crêem, Deus considera a morte e a ressurreição de Cristo como se fosse a deles. Todo aquele que crê sofre uma milagrosa transformação interior que foi prometida por Cristo e que Ele chamou de “nascer de novo” (Jo 3.3-16). Isso não é um clichê, é a realidade.

Pilatos não tinha idéia do que estava dizendo quando apresentou Cristo à multidão agitada: “Eis o homem!” Aquele era o homem como Deus queria que fosse. Paulo o chamou de “o segundo homem” e de “o último Adão” (1 Co 15.45,47). Em outras palavras, desde Adão – criado pela mão de Deus no Jardim, sem contaminação – até Jesus, o último Adão – formado no útero de uma virgem, sem contaminação – não havia ninguém de quem se pudesse dizer: “Eis o homem como Deus queria que fosse”.

“O enorme fardo dos nossos pecados”, que teria mantido a humanidade no Lago de Fogo para sempre, poderia ser suportado pelo Ser infinito na Cruz, onde Ele se colocou entre Deus e o Homem. Se a Justiça Infinita não tivesse sido satisfeita através do pagamento integral dos nossos pecados efetuado por Cristo, Ele não poderia ter saído daquele sepulcro.


“Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens. Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem” (1 Coríntios 15.19-20).
A penalidade para o pecado é ser banido eternamente da presença de Deus e de todo o seu universo e lançado no exílio no Lago de Fogo. Esse é o castigo determinado pela Suprema Corte de Deus para a alta traição contra o Criador de todas as coisas. Um dos maiores horrores do Lago de Fogo será o fato de que mesmo naquele lugar de tormento os que odeiam a Deus não conseguirão escapar dEle. Ele estará lá, na consciência dos perdidos, consciências que não poderão mais se esconder atrás de nenhuma desculpa. Não haverá como fugir da verdade que eles rejeitaram e que os atormentará eternamente. Davi afirmou: “Se faço a minha cama no mais profundo abismo, lá estás” (Sl 139.8).

Nenhum ser finito poderia pagar a penalidade exigida pela infinita justiça de Deus. Nenhum ser humano que tentasse pagar por seus próprios pecados poderia dizer finalmente, como exclamou Cristo em triunfo na Cruz: “Está consumado! A dívida foi paga”. Mas o preço tinha que ser pago integralmente. De que outro modo os portões da justiça se abririam?

No Livro de Jó, temos uma noção da verdadeira luta entre Satanás e Deus pelo domínio do Cosmo. “Num dia em que os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o Senhor, veio também Satanás entre eles” (Jó 1.6). Essa narrativa espantosa nos dá uma idéia do que está envolvido na batalha entre Deus e Satanás. É um conflito de proporções cósmicas pelo controle do universo, e o homem é o prêmio que ambos os lados desejam. É uma batalha bem real, cujo objetivo é conquistar o coração e a afeição do homem. Mas é bom lembrar que não há nenhuma garantia de que Deus triunfará em cada caso individual. Com o dom do livre arbítrio, cabe a cada ser humano escolher de que lado ficará nessa batalha.

Os cristãos têm um papel fundamental na derrota final de Satanás: “Eles, pois, o venceram [a antiga serpente, que se chama Diabo e Satanás – Ap 12.9] por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que deram e, mesmo em face da morte, não amaram a própria vida” (Ap 12.11). Com o amor de Cristo em nosso coração, seguimos o exemplo que Ele mesmo deixou para nós: “Pois ele, quando ultrajado, não revidava com ultraje; quando maltratado, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga retamente” (1 Pe 2.21-25).

Satanás continua a entrar na presença de Deus desafiadoramente, como fazia na época de Jó. Como podemos ter certeza disso? Pelo fato de que ele ainda acusa os irmãos diante do trono de Deus dia e noite, e continuará fazendo isso até o fim (Ap 12.10). Como já dissemos certa vez, e sempre é bom repetir, Satanás é como um presidente no fim do mandato. Ele ainda pode andar livremente pelos corredores do poder e tem bastante influência por trás dos panos. Ele ainda não foi expulso do céu, mas esse dia está chegando:

“Houve peleja no céu. Miguel e os seus anjos pelejaram contra o dragão. Também pelejaram o dragão e seus anjos; todavia, não prevaleceram; nem mais se achou no céu o lugar deles. E foi expulso o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo, sim, foi atirado para a terra, e, com ele, os seus anjos” (Ap 12.7-9).

Como Satanás será expulso no final? Existe um velho hino que expressa com simplicidade e beleza o que a Escritura retrata:

Em fraqueza, como um derrotado, Ele conquistou a coroa da vitória; Permitindo que pisassem nele, colocou todos os nossos inimigos sob seus pés. Ele abateu o poder de Satanás; Feito pecado, derrotou o pecado. Curvou-se ante o sepulcro, destruiu-o também; e, ao morrer, matou a morte.

Satanás não consegue entender como Cristo, com brandura e aparente fraqueza, pôde triunfar sobre ele. Ele fica confuso com tudo que diz respeito à Cruz. Primeiro, ele inspirou Pedro para impedir Cristo de ir para a Cruz: “Tem compaixão de ti, Senhor; isso de modo algum te acontecerá” (Mt 16.21-22). Sabemos que Satanás inspirou Pedro por causa da resposta de Cristo: “Arreda, Satanás!” Depois, ele inspirou Judas para entregar Jesus aos rabinos para que eles pudessem conseguir Sua crucificação: “Entrou nele Satanás” (Jo 13.27). Até hoje, Satanás não entendeu nada.


“Na tua presença há plenitude de alegria, na tua destra, delícias perpetuamente” (Sl 16.11).
Na minha opinião, Satanás realmente acha que pode sair vencedor dessa batalha pelos corações e mentes da humanidade. E por que não? Ele oferece exatamente aquilo que treinou o homem para cobiçar: riqueza, bens, prazer hedonista, sexo livre, popularidade, fama, drogas e álcool em abundância, satisfação de todos os seus desejos sensuais. Mas, apesar disso, multidões preferem seguir a Cristo, embora Ele ofereça o ódio e a rejeição do mundo, com perseguição e sofrimento – mas também a eternidade em sua presença, onde há felicidade verdadeira: “Na tua presença há plenitude de alegria, na tua destra, delícias perpetuamente” (Sl 16.11).

E o que acontece com os que fazem a escolha errada e preferem juntar-se a Satanás em sua traição? Deus não tem prazer em castigar os perversos (Ez 33.11), mas a punição de cada um é de acordo com seu crime. Quando lemos o que os líderes ateus dizem a respeito de Deus em flagrante e desafiadora rebeldia, temos certeza de que eles arrancariam Deus de Seu trono se pudessem. Eles odeiam a Deus. Sem dúvida, o tormento eterno no Lago de Fogo por causa de sua traição será a colheita daquilo que eles mesmos semearam.

Veja o que disse Richard Dawkins, líder do movimento do Novo Ateísmo, num debate com John Lennox, um cristão fervoroso e também professor de Oxford, cientista com dois Ph.D.s e que, em seu comentário final, deu testemunho de sua fé em Cristo e na ressurreição de nosso Senhor:

“Sim, bem, esse pedacinho final” – disse Dawkins, com os lábios encurvados de desprezo, a voz gotejando veneno – “entrega o jogo todo, não? Toda aquela história de ciência e física... tudo isso é muito grandioso e maravilhoso, e então, de repente, voltamos à ressurreição de Jesus. Isso é tão insignificante, tão trivial, tão local, tão sem imaginação – tão indigno do universo”.

Mas, para Deus, a Ressurreição foi a maior demonstração de Sua majestade e poder. Que lamentável exibição do ódio mortal que corrói Dawkins! Esse pagão, que obviamente adora a criação ao invés do Criador (Rm 1.21-23), está espumando de raiva. Essa manifestação de seu ódio a Deus vai zombar dele eternamente (Pv 1.20-33), enquanto os céus ressoarão com o eterno mas sempre renovado hino de louvor a Deus e ao Cordeiro: “Digno é o Cordeiro que foi morto de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor”.
fonte revista Chamada da Meia-Noite, abril de 2009.



O estudo da profecia bíblica nos faz cristãos mais qualificados, mais capacitados e ativos, cristãos que têm Jesus no centro de suas vidas e que vivem e agem adequados a essa realidade. Cristãos que se aprofundam nas profecias estão convictos que Deus sempre cumpre o que prometeu e que Ele detém a palavra final acerca da história mundial e do plano da salvação.

A profecia bíblica não serve para satisfazer a pura curiosidade nem para especulações malucas ou para “revelações” particulares. Pelo contrário, ela nos fará praticantes da Palavra, cristãos com Jesus no centro de suas vidas, que vivem e agem de acordo com essa realidade. O próprio Senhor nos exorta a analisar o tempo em que vivemos à luz da profecia bíblica.

Profecia hoje: sinais dos tempos
Quando os fariseus e saduceus tentaram o Senhor Jesus pedindo-Lhe que mostrasse um sinal do céu, Ele lhes respondeu: “Chegada a tarde, dizeis: Haverá bom tempo, porque o céu está avermelhado; e, pela manhã: Hoje, haverá tempestade, porque o céu está de um vermelho sombrio. Sabeis, na verdade, discernir o aspecto do céu e não podeis discernir os sinais dos tempos?” (Mt 16.2-3). Os religiosos daquela época não perceberam que o maior sinal de todos os tempos encontrava-se, em carne e sangue, bem à sua frente, e este era o Salvador Prometido. E hoje, diante dos acontecimentos característicos do fim dos tempos, qual a nossa situação? Somos tão cegos como a elite religiosa da época de Jesus, não reconhecendo os sinais dos tempos?

Profecia bíblica – prova da existência de Deus
Muitas vezes não temos segurança quanto à questão de quem era um profeta “verdadeiro”, legitimado por Deus. Tentaremos buscar uma resposta a esta questão. Em 1 Samuel 9.3-5 temos o relato de Quis, pai de Saul, que mandou seu filho, acompanhado de um servo, procurar por jumentas que haviam se extraviado. Apesar de todas as buscas, eles não conseguiram encontrar os animais. Saul já havia decidido voltar para junto de seu pai quando seu servo teve uma idéia brilhante e lhe disse: “Nesta cidade há um homem de Deus, e é muito estimado; tudo quanto ele diz sucede; vamo-nos, agora, lá; mostrar-nos-á, porventura, o caminho que devemos seguir” (v.6). Movidos por esse propósito, puseram-se a caminho e encontraram o profeta Samuel. No desenrolar dos fatos, Samuel ungiu Saul rei de Israel e lhe profetizou acontecimentos que se cumpriram exatamente como ele dissera: “Tomou Samuel um vaso de azeite, e lho derramou sobre a cabeça, e o beijou, e disse: Não te ungiu, porventura, o Senhor por príncipe sobre a sua herança, o povo de Israel? Quando te apartares, hoje, de mim, acharás dois jumentos junto ao sepulcro de Raquel, no território de Benjamim, em Zelza, os quais te dirão: acharam-se as jumentas que foste procurar, e eis que teu pai já não pensa no caso delas e se aflige por causa de vós, dizendo: Que farei eu por meu filho? Quando dali passares adiante e chegares ao carvalho de Tabor, ali te encontrarão três homens, que vão subindo a Deus a Betel; um levando três cabritos; outro, três bolos de pão, e o outro, um odre de vinho. Eles te saudarão e te darão dois pães, que receberás da sua mão. Então, seguirás a Gibeá-Eloim, onde está a guarnição dos filisteus; e há de ser que, entrando na cidade, encontrarás um grupo de profetas que descem do alto, precedidos de saltérios, e tambores, e flautas, e harpas, e eles estarão profetizando. O Espírito do Senhor se apossará de ti, e profetizarás com eles e tu serás mudado em outro homem. Quando estes sinais te sucederem, faze o que a ocasião te pedir, porque Deus é contigo. Tu, porém, descerás a Gilgal, e eis que eu descerei a ti, para sacrificar holocausto e para apresentar ofertas pacíficas; sete dias esperarás, até que eu venha ter contigo e te declare o que hás de fazer. Sucedeu, pois, que, virando-se ele para despedir-se de Samuel, Deus lhe mudou o coração; e todos esses sinais se deram naquele mesmo dia” (1 Sm 10.1-9).

Por meio da boca de Seu profeta Samuel, Deus citou lugares exatos onde Saul encontraria certas pessoas, que iriam dizer isto ou aquilo, que estariam carregando certos objetos e se comportariam de maneira específica. Através do cumprimento exato dessa profecia foi apresentada a prova consistente e concreta de que era o próprio Deus Todo-Poderoso que estava em ação, Aquele que está além do mistério do tempo, o Deus Eterno.


“Sabeis, na verdade, discernir o aspecto do céu e não podeis discernir os sinais dos tempos?” (Mt 16.3).
Nessa base – de profecias proclamadas e profecias cumpridas – o Deus de Israel desafiou os ídolos, os falsos deuses que Israel seguia, a fazerem o mesmo, ou seja, profetizar algum evento e providenciar seu cumprimento: “Apresentai a vossa demanda, diz o Senhor; apresentai as vossas razões, diz o Rei de Jacó. Trazei e anunciai-nos as coisas que hão de acontecer; relatai-nos as profecias anteriores, para que atentemos para elas e saibamos que se cumpriram; ou fazei-nos ouvir as coisas futuras. Anunciai-nos as coisas que ainda hão de vir, para que saibamos que sois deuses; fazei bem ou fazei mal, para que nos assombremos, e juntamente o veremos. Eis que sois menos do que nada, e menos do que nada é o que fazeis; abominação é quem vos escolhe” (Is 41.21-24). A questão aqui, em primeiro lugar, não são os milagres e sinais, mas a argumentação demonstrando o aviso e o cumprimento do aviso, a chegada de fatos concretos previamente anunciados. Roger Liebi escreve na contracapa de seu livro “O Salvador Prometido” (não disponível em português):

Ao ler o Antigo Testamento, recebemos uma profunda impressão da ânsia, da esperança por um Salvador vindouro, o Messias, que irá resolver o problema fundamental da humanidade e introduzirá uma justiça eterna. Esse Messias prometido é descrito em mínimos detalhes nos textos do Antigo Testamento.

Sobre Ele existem mais de 330 profecias impressionantemente exatas e extremamente diferenciadas. Neste livro procuraremos comprovar historicamente que essas profecias se cumpriram literalmente na pessoa histórica de Jesus de Nazaré.

O Novo Testamento demonstra que, através das profecias messiânicas, pode-se provar literalmente que Jesus de Nazaré é o Messias prometido.

Não podemos enfatizar suficientemente que religião alguma além do cristianismo bíblico dispõe desse tipo de comprovação!

A profecia bíblica é, de fato, a prova de que estamos lidando com o Deus vivo, o Deus verdadeiro! Esse fato deveria ser levado em consideração também pelos cientistas e intelectuais fortemente influenciados pelo ateísmo. Com equações estatísticas e leis da probabilidade pode-se provar de forma inequívoca que o Deus da Bíblia, o Deus de Israel, existe de fato e se revelou no tempo e no espaço.

Profecia e Jesus
Séculos antes de acontecer, profetas de Deus anunciaram o lugar do nascimento de Jesus, Seu nascimento virginal e a maneira de agir de Jesus, inclusive com menção de Seu nome:

Nascimento: Onde? “E tu, Belém-Efrata, pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de ti me sairá o que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade” (Mq 5.2).

Por meio de quem? “Portanto, o Senhor mesmo vos dará um sinal: eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e lhe chamará Emanuel” (Is 7.14).

Como e quem? “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Is 9.6).

Depois de Sua ressurreição, nosso Senhor Jesus considerou importante que Seus discípulos reconhecessem o valor da profecia bíblica cumprida: “A seguir, Jesus lhes disse: São estas as palavras que eu vos falei, estando ainda convosco: importava se cumprisse tudo o que de mim está na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos. Então, lhes abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras; e lhes disse: Assim está escrito que o Cristo havia de padecer e ressuscitar dentre os mortos no terceiro dia” (Lc 24.44-46). Também aqui, pelo exemplo de Jesus, vemos que o importante não era uma fé cega e mística, mas uma comprovação lógica, embasada nas profecias do Antigo Testamento.

Jesus, o Profeta

Será que somos tão cegos como a elite religiosa da época de Jesus?
Em uma conversa noturna com Nicodemos, Jesus refere-se à lógica e ao alvo dos prenúncios proféticos (veja Jo 3.1ss.). Isso é válido também para nós: por meio do acontecimento real de anúncios antecipados concretos, que podemos observar pessoalmente ou cuja confirmação encontramos nos registros históricos, podemos ser conduzidos um passo adiante na nossa vida de fé. Por meio do cumprimento das profecias bíblicas devemos aprender a confiar que igualmente se cumprirá no futuro aquilo que hoje ainda é invisível, a Palavra de Deus celestial? Mas essa confiança é uma questão de fé: “Se, tratando de coisas terrenas, não me credes, como crereis, se vos falar das celestiais?” (Jo 3.12).

Jesus Cristo, a Palavra de Deus encarnada, o Filho do Deus vivo (Jo 1.14; veja também 1 Tm 3.16), provou diversas vezes e de diversas maneiras, de forma impressionante, que aquilo que Ele dizia também se cumpriria. Vejamos alguns exemplos: quando os cobradores do imposto para o Templo vieram pedir as duas dracmas devidas, Jesus mandou o pescador profissional Pedro pescar, dizendo-lhe que o primeiro peixe que iria fisgar teria um estáter na boca, ou seja, exatamente o imposto a pagar por duas pessoas (Mt 17.24-27). Que pensamentos será que passaram pela cabeça de Pedro, antes e depois da pesca milagrosa?

Noutra ocasião, quando o histórico “Dia do Messias”, tão significativo no Plano de Salvação, se aproximava, e fez-se necessária uma jumenta com seu filhote, Jesus descreveu com exatidão a dois de Seus discípulos onde os mesmos poderiam ser encontrados e como os circunstantes reagiriam à sua tentativa de soltá-los. Não apenas a previsão de Jesus ocorreu como Ele dissera, mas nessa ocasião também se cumpriu outra importante profecia messiânica, de mais de 500 anos, que havia sido feita em Zacarias 9.9 (veja Mt 21.1-5; Lc 19.29-34).

Que Jesus era o profeta anunciado previamente por Moisés (Dt 18.15), o próprio Senhor Jesus confirmou mais uma vez quando disse a Seus discípulos: “Então, Jesus lhes disse: Esta noite, todos vós vos escandalizareis comigo; porque está escrito (em Zc 13.7): Ferirei o pastor, e as ovelhas do rebanho ficarão dispersas” (Mt 26.31). Pois quando Pedro protestou com veemência e auto-segurança: “Ainda que venhas a ser um tropeço para todos, nunca o serás para mim” (Mt 26.33), Jesus abafou imediatamente seu entusiasmo, declarando: “Em verdade te digo que, nesta mesma noite, antes que o galo cante, tu me negarás três vezes” (v.34). Mesmo que Pedro tenha proclamado enfaticamente: “Ainda que me seja necessário morrer contigo, de nenhum modo te negarei” (v.35), cumpriu-se literalmente aquilo que Jesus havia profetizado anteriormente acerca de Pedro e de como ele reagiria (veja vv.69-75).

Promessas que vão além da morte
Declarações a serem cumpridas somente depois de alguém morrer podem ser extremamente perigosas. Por quê? Porque não existe volta para os que se deixam enganar por falsas promessas. Maomé, por exemplo, para instigar seus guerreiros “santos” (jihadistas) à coragem e ao destemor, prometeu que depois de morrer entrariam no paraíso, onde 72 huris (virgens) de olhos grandes estariam esperando por eles. Em que ele baseou essa promessa? Em nada! Ou pensemos nos dois líderes da seita Heaven’s-Gate, Marshall Applewhite e Bonnie Nettles, que em 1997 praticaram suicídio coletivo juntamente com 16 homens e 21 mulheres na Califórnia. Eles prometeram que com esse ato suas almas subiriam a uma nave na cauda do cometa Hale-Bopp que pretensamente teria Jesus a bordo. Tudo mentira e engano!

As palavras e declarações de Jesus, porém, se cumprirão integralmente, pois elas não passam jamais (Mc 13.31) e são espírito e vida (Jo 6.63). Vejamos algumas dessas profecias de Jesus:

“Pois assim como o Pai ressuscita e vivifica os mortos, assim também o Filho vivifica aqueles a quem quer” (Jo 5.21).

“Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna; não entra em juízo, mas passou da morte para a vida” (Jo 5.24).

“Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora e já chegou, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus; e os que a ouvirem viverão. Porque assim como o Pai tem vida em si mesmo, também concedeu ao Filho ter vida em si mesmo” (Jo 5.25-26).

Para confirmar e reforçar que Jesus tem capacidade de dar vida que perdura além do túmulo, Ele se posicionou diante do sepulcro de Lázaro, que havia morrido há quatro dias (Jo 11.39) e ordenou em alta voz: “Lázaro, vem para fora!” (v.43). E o relato continua imediatamente: “Saiu aquele que estivera morto...” (v.44). Essa ressurreição foi confirmada até por inimigos, que depois tentaram matar não apenas ao Senhor Jesus mas ao próprio Lázaro (veja Jo 12.1-2,9-11).


“Lázaro, vem para fora!” (Jo 11.43). Na foto, suposto sepulcro de Lázaro.
Mas essa não foi a única vez em que Jesus demonstrou Seu poder sobre a morte. Vemos, por exemplo, quando o Filho de Deus tomou a mão da filha morta do chefe da sinagoga e lhe disse: “Talitá cumi!, que quer dizer: Menina, eu te mando, levanta-te!” (Mc 5.41). E o que aconteceu? “Imediatamente, a menina se levantou e pôs-se a andar...” (v.42).

Uma terceira vez Jesus atestou Seu poder sobre a morte em Naim. Juntamente com muitos discípulos e uma grande multidão (muitas testemunhas oculares), o Filho de Deus se aproximou do portão da cidade de onde saía um cortejo fúnebre. O morto era um homem jovem. Sua mãe, viúva, de quem ele havia sido o filho único, vinha chorando junto ao esquife. Jesus observou toda essa tragédia, consolou a viúva desolada, dizendo “Não chores!” (Lc 7.13), tocou o esquife e falou: “Jovem, eu te mando: levanta-te!” (v.14). Imediatamente o morto começou a se mexer: “Sentou-se o que estivera morto e começou a falar” (v. 15). A reação geral foi grandiosa: “Todos ficaram possuídos de temor e glorificavam a Deus, dizendo: Grande profeta se levantou entre nós; e: Deus visitou o seu povo. Esta notícia a respeito dele divulgou-se por toda a Judéia e por toda a circunvizinhança” (vv.16-17).

Profecia cumprida como prova da confiabilidade e do poder de Jesus
No Evangelho de João, em duas situações o Senhor Jesus sublinha através de profecias a confiabilidade de Suas Palavras e de Suas obras, profecias que de fato se cumpriram, que puderam ser vivenciadas na prática e observadas visivelmente: “Desde já vos digo, antes que aconteça, para que, quando acontecer, creiais que Eu Sou” (Jo 13.19). E: “Ainda por um pouco, e o mundo não me verá mais; vós, porém, me vereis; porque eu vivo, vós também vivereis” (Jo 14.19).

A crucificação. Jesus predisse e ilustrou concretamente o tipo de morte que iria sofrer, e para isso usou um episódio do Antigo Testamento (Nm 21.4-9): assim como Moisés, por ordem do Senhor, levantou em uma haste uma serpente no deserto, de forma visível, para salvar os israelitas picados por serpentes venenosas (“...sendo alguém mordido por alguma serpente, se olhava para a de bronze, sarava”, v.9), também o Filho do Homem se tornaria sinal de salvação por meio de Seu levantamento na cruz (Jo 3.14-15). E isso aconteceu, mesmo que, segundo a lei romana, Jesus não poderia ser crucificado, o que foi confirmado algumas vezes por Pilatos por ocasião do interrogatório de Jesus. Mesmo assim, Jesus foi condenado à morte e exposto em uma cruz. A Palavra de Deus, necessariamente, irá se cumprir sempre!

A destruição do Templo e de Jerusalém. Jesus verdadeiramente chocou Seus discípulos quando anunciou a destruição do Templo (veja Mt 24.1-2), que o rei Herodes havia restaurado e embelezado durante algumas décadas. Mesmo que o general Tito tenha ordenado explicitamente, 40 anos mais tarde por ocasião da tomada de Jerusalém pelos romanos, que seus soldados não tocassem no Templo, muito menos o destruíssem, foi justamente isso que aconteceu no ano 70 d.C., quando se cumpriu o que Jesus havia predito (Lc 19.41-44; Lc 21.24). Essa era a retribuição divina pela rejeição dos judeus ao Messias feito carne. Para nós, tudo isso já é história! Será que reconhecemos, entrelaçado na história, o cumprimento da Palavra Profética?

A perenidade da Palavra de Deus e a proclamação mundial do Evangelho. Que declarações totalmente absurdas foram aquelas feitas por um jovem pregador itinerante, seguido por primitivos galileus “caipiras”! “Ele deve ser maluco”, devem ter cochichado entre si os fariseus e escribas da época. Mas Jesus disse com plena convicção: “Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão” (Mt 24.35), e Ele também profetizou antecipadamente a propagação mundial do Evangelho (Mt 26.13). Hoje muitos ainda podem zombar, mas essa é uma atitude indesculpável: da Sibéria à Nova Zelândia, passando por Portugal, Tânger e Cidade do Cabo, dos esquimós até a Terra do Fogo, por todos os lugares da Terra encontramos seguidores de Jesus Cristo, e a Sua Palavra está disponível em 2426 línguas (como Bíblia inteira, Novo Testamento ou porções dele).

Todas essas profecias já cumpridas nos exortam à vigilância e nos desafiam a esperar pelo cumprimento integral das que ainda faltam cumprir-se – e a nos portar de acordo com o reconhecimento de que Jesus sempre cumpre o que promete! Pensemos apenas nos sinais específicos que indicam a proximidade da Tribulação, seguida pela vinda gloriosa do Rei dos reis, mas pensemos também no ainda anterior Arrebatamento da Igreja-Noiva de Jesus, e preparemo-nos para esse evento iminente. Para os cristãos renascidos, o clima é de partida a qualquer hora!

Profecia e o Espírito Santo
A vinda do Espírito Santo. Jesus prometeu a Seus discípulos a vinda e o apoio do Espírito Santo e os preparou para isso (veja Jo 16.7-15; At 1.4-5). Então, nos lembramos logo de Pentecoste, a data do nascimento da Igreja de Jesus, com a chegada real do Espírito Santo sobre os primeiros cristãos. A Igreja personifica, em todos os lugares, a ação visível do Espírito Santo quando os cristãos salvos e reconciliados com Deus se reúnem. Depois de tantas perseguições, das mais variadas heresias e falsas doutrinas e da constante mundanização e mornidão, esse é um verdadeiro milagre! Como filhos de Deus experimentamos repetidamente a interferência vivificadora do Espírito Santo bem como a realidade universal das palavras de Jesus, de que Ele edificaria Sua Igreja (Mt 16.18) sobre a confissão de Pedro (“Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”, v.16).

Existe ainda outro aspecto que muitas vezes não é levado em consideração: “Tenho ainda muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora; quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir” (Jo 16.12-13). No versículo 12 Jesus anuncia a chegada do Espírito Santo. Mas muitas vezes lemos superficialmente e não atentamos para a segunda parte da promessa, onde Ele menciona que o Espírito de Deus também anunciaria “as coisas que hão de vir”. Depois de Pentecoste, portanto, haveria declarações proféticas especiais, que de fato encontramos nas cartas de Paulo, Pedro, Judas e João (Apocalipse de Jesus Cristo). Segue apenas um exemplo típico daquilo que o Espírito Santo revelou depois de Pentecoste:


Outra profecia cumprida: o Evangelho de fato se espalhou pelo mundo.
O Arrebatamento. Entre os cristãos muitas vezes surgem discussões se a volta de Jesus acontecerá uma só vez ou em duas fases. Isso poderia ser definido como analfabetismo profético, causador de muita perturbação. Na primeira carta à igreja de Corinto, que Paulo escreveu aproximadamente 23 anos depois de Pentecoste, o apóstolo faz saber a seus leitores que lhe foi revelado – sem dúvida por meio do Espírito Santo – um mistério, um segredo até então oculto (1 Co 15.51-52). Trata-se da vinda do Noivo celestial para buscar e levar para casa a sua querida Noiva. Uma vez que a Igreja, a Noiva comprada pelo sangue do Cordeiro, era mais um mistério (revelado somente no Novo Testamento), essa vinda especial para buscá-la era igualmente desconhecida. Aqui, um mistério é descoberto e explicado. Isso é perfeitamente inteligível no contexto de 1 Tessalonicenses 4.13-18, onde aparece a expressão “arrebatar” no versículo 17. Como é possível haver pessoas que de fato afirmam que a expressão “arrebatamento” não aparece na Bíblia? Aliás, no Novo Testamento são revelados oito mistérios significativos dentro da história da salvação.

A outra vinda gloriosa do Messias divino, “...com as nuvens do céu um como o Filho do Homem...” (veja Dn 7.13-14), era evidente. Muitas vezes Jesus havia se identificado com o “Filho do Homem” ao nomear-se assim. A última vez foi diante do sumo sacerdote (Mt 26.63-64), que rejeitou definitivamente essa reivindicação por considerá-la blasfema (v. 65), selando assim o juízo divino sobre Israel.

Aplicação prática
Em Lucas 21.28 somos exortados a observar atentamente os acontecimentos ao nosso redor e avaliá-los de acordo com a Bíblia: “Ora, ao começarem estas coisas a suceder, exultai e erguei a vossa cabeça; porque a vossa redenção se aproxima”. Mesmo que muitos dos assim chamados sinais dos tempos e seus preparativos, anunciados por Jesus, sejam de natureza negativa, sua aproximação deve nos lembrar que tudo isso é cumprimento de profecias. Deus o predisse, Ele está no controle de tudo, Sua Palavra é realidade, e nEle podemos confiar com absoluta segurança. Isso cria uma alegre certeza, que nos faz olhar agradecidos para “o Autor e Consumador da fé, Jesus” (Hb 12.2). Declaração semelhante encontramos em Hebreus 10.25, onde somos conclamados: “Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima”.

A narcolepsia, o sono incontrolável ao volante de um carro, pode ter conseqüências fatais. Mas em relação a Deus, a questão é de vida ou morte espiritual! Ao invés de nós, cristãos renascidos, nos alegrarmos apenas com nossa própria salvação, as inúmeras profecias cumpridas e as luzes de alerta apocalípticas piscando deveriam nos acordar e funcionar como adrenalina espiritual, nos despertando da nossa auto-satisfação, nossa apatia e sonolência espiritual. Devemos ser ativados pelo reconhecimento de que Deus está cumprindo Sua Palavra animando-nos a mostrar a outras pessoas o caminho da Salvação em Jesus Cristo, para que elas também agarrem a mão traspassada de Jesus na cruz do Calvário e sejam saradas por suas feridas. Perdão de pecados somente é possível por meio do sangue derramado do Cordeiro de Deus, o imaculado Jesus, que se fez pecado por nós, que carregou nossos pecados na cruz e que por nós suportou a vergonhosa morte no Calvário: “Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados” (Is 53.5). Justamente nestes tempos finais, antes do Arrebatamento, Deus quer nos usar: “Por isso, enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos, principalmente aos da família da fé” (Gl 6.10), testemunhando às pessoas que ainda não têm seus pecados perdoados que Jesus veio a este mundo para chamar pecadores e não os que pensam que têm justiça própria (Mt 9.13). Deus “deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade” (1 Tm 2.4). Por isso, o Senhor Jesus nos ordena apaixonadamente: “Sai pelos caminhos e atalhos e obriga a todos a entrar, para que fique cheia a minha casa” (Lc 14.23). Quem não pode sair pelos caminhos, seja por razões de saúde ou pela idade, é chamado a apoiar a proclamação do Evangelho com suas ofertas, quando possível, mas especialmente com suas orações. A recompensa não falhará, pois está escrito: “Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam” (1 Co 2.9). (Reinhold Federolf - http://www.chamada.com.br)

Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite, agosto de 2008.

Conhecimento produz avivamento

Conhecimento produz avivamento
Proclamação da Palavra promove discernimento, obediência e zelo

O estudo da Palavra de Deus, sua divulgação e prática, são os elementos predecessores de um real avivamento. Vai longe o tempo em que associava-se conhecimento com ceticismo e frieza espiritual. Sabemos da grandiosidade do poder de Deus através de sua Palavra e, quanto mais a conhecemos, mais cientes ficamos de nossa dependência e do quanto Ele nos protege.

Conta-se a estória de uma família que se dispôs a fazer um cruzeiro em um navio de primeira classe. Como em toda a viagem marítima, receberam um manual de instruções contendo as informações necessárias aos tripulantes. Nele, estavam contidos todos os deveres, direitos e regalias das quais os viajantes precisavam tomar conhecimento.

No dia previsto, ignorando as informações previstas no manual, a família embarcou para a tão sonhada viagem e como era precavida, levou mantimento para passar quinze dias de navegação. Todos os dias nos horários das refeições enquanto as pessoas se dirigiam para o restaurante, os membros da família abriam suas lancheiras e se punham a degustar os alimentos que trouxeram. No décimo quinto dia, já não havia mais condições de engolirem aquela comida. Então, a força da necessidade falou mais alto que a da negligência e o pai da família resolveu convidar a todos para almoçarem no restaurante da embarcação.

Na entrada havia um recepcionista bem vestido que providenciava mesa e demais comodidades aos viajantes. A família se dirige até ele e o líder da casa, imaginando quão tremendo estrago causará no bolso por comparecer a um lugar tão grã-fino como aquele, arrisca a pergunta: “Quanto custa o almoço?” O rapaz com um sorriso nos lábios lhe responde gentilmente: “Quando o senhor retirou os bilhetes não recebeu um manual? Nele estava a informação de que, na compra dos bilhetes, estão incluídas as refeições de todos os dias”.

Esta historieta nos dá a noção do que pode causar a falta de conhecimento. Todo avivamento espiritual registrado na Bíblia é resultado direto de uma renovada proclamação da Palavra de Deus e da obediência a Ela.

O grande teólogo Donald Stamps, autor das notas e estudos da Bíblia de Estudo Pentecostal (CPAD), afirmou que todos os reais e duradouros avivamentos são marcados pela reposição da Palavra de Deus ao seu devido lugar de autoridade e honra.

Reforma, Teologia e avivamento

O protagonista da Reforma Protestante, Martinho Lutero (1483-1546), foi um dos monges agostinianos mais disciplinados e competentes de seu tempo. Após estudar acuradamente a Bíblia, e depois de certificar-se que nela não havia nada sobre purgatório e muito menos pagamento como condição para alguém salvar-se, formulou 95 teses nas quais expunha os pontos básicos da Reforma condenando a venda de indulgências e enfatizando a temática da justificação pela fé, essência do protestantismo.

A publicação da Reforma deu-se em 31 de outubro de 1517 quando Lutero afixou na porta da Igreja de Witemberg. Por esta causa foi excomungado pelo papa. E não seria demais reafirmar que esse revolucionário movimento fora deflagrado em seu coração através do estudo da Palavra de Deus, em especial o texto de Rm 1.17 que diz: “Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá da fé”.

No início do século passado por volta de 1900, alguns alunos de uma escola teológica começaram a estudar sobre o batismo no Espírito Santo. Entre esses alunos estavam Agnes Ozman e duas outras mulheres. O estudo ministrado pelo pastor Parham a seus 40 primeiros alunos era realmente gratificante, porém, a experiência durante o culto da noite de 1 de janeiro de 1901 foi algo marcante.

Agnes Ozman, sentindo um forte desejo de ser batizada no Espírito Santo, perguntou ao pastor Parham se ele poderia impor suas mãos e orar para que ela recebesse a promessa.

De acordo com o relato de Parham, “Agnes Ozman falou chinês por três dias, durante os quais não podia falar nem escrever inglês”.

O mês de janeiro, então, é considerado a data oficial do movimento pentecostal que se estende até nossos dias.

A mensagem do pastor Parham e a notícia do que havia acontecido, influenciou J. A. Warren a abrir uma nova Escola Bíblica em Houston, Texas. Warren era orador leigo, metodista, assistente de Parham e Willian J. Seymour.

Seymour era negro e juntamente com outros, que se interessaram pela mensagem do Movimento da Fé Apostólica, mudou-se para Los Angeles e ali iniciou um ponto de pregação em uma casa de família na Bonnie Brae Street para um público mesclado. Ensinava, mediante as Escrituras, algo que ele mesmo ainda não havia provado. Entretanto, na data de 9 de abril de 1906, um domingo, o próprio Seymour e outros sete irmãos receberam o batismo no Espírito Santo. A repercussão foi instantânea e, com isso, o ambiente em pouco tempo tornou-se pequeno.

Seymour viu-se obrigado a obter um espaço maior, num lugar acessível a todos, foi assim que descobriu um prédio de uma Igreja Metodista Episcopal que estava fechado na rua Azusa, 312. Fundou-se então, nesse local, a Apostolic Faith Gospel Mission (Missão Evangélica da Fé Apostólica).

O movimento de Azusa Street 312 foi tão poderoso que causou grande vulto entre o povo, atraindo até mesmo a mídia secular, que por sua vez encarregou-se de divulgar os fatos e, à semelhança da Igreja Primitiva, que caiu na graça de todo o povo, vinham pessoas de várias partes do país e até mesmo do exterior, as quais recebiam poder do alto e levavam consigo a chama pentecostal para os pontos mais longínquos do globo terrestre, a exemplo de Gunnar Vingren e Daniel Berg, fundadores da AD e do movimento pentecostal no Brasil.

Restabelecendo o ensino

Tudo o que eu julgo ser bom, útil e importante para mim, é, e deve ser objeto de minha constante busca. Se a invulnerabilidade da vida cristã consiste em ser cheio do Espírito Santo, esse então é o meu objetivo. Minha vontade e meu desejo me encorajam a buscar essa virtude. E, se a via correta e racional para atingir esse alvo é o estudo da Palavra de Deus e não o emocionalismo ilusório, minha capacidade de busca optará por fazê-lo.

Descoberta, valorização e utilidade

Quando nos voltamos para o texto de 2Crônicas 34.15, onde diz: “E Hilquias respondeu e disse a Safa, o escrivão: Achei o livro da Lei na Casa do Senhor. E Hilquias deu o livro a Safa”; ficamos a pensar na deplorável situação em que se encontrava o majestoso templo construído no reinado de Salomão, todo trincado com fendas extremamente largas, em outros pontos da construção o estado era caótico, pois encontrava-se totalmente em ruínas.

Na memória de alguns, creio, imperava a lembrança do período áureo daquele local, onde era utilizado para cultuarem ao Senhor.

Imaginamos o descuido com algo tão importante como o Livro da Lei do Senhor existente no Templo por ordenança de seu escritor, o legislador Moisés (Dt 31.9-11, 24-26), a posição anterior do Livro junto à Arca do Concerto oferecia às pessoas seu valor e sua importância, mas agora lá estava Ele, jogado entre os escombros e entulhos do Santuário, semidestruído, como se nada representasse ou que nada significasse.

Surge então um jovem rei que toma a sábia iniciativa de restaurar a Casa do Senhor, tanto no aspecto de benfeitorias no prédio como no restabelecimento do culto religioso.A descoberta do Livro foi importante mas nada significaria se não houvesse por parte de quem o achou interesse em desvendá-lo através da leitura e da execução do seu conteúdo.

A Bíblia afirma que o rei Josias foi o mais crente de todos os reis e que celebrou a maior festa espiritual (2Rs 23.25 e 2Cr 35.18).

Ele foi mais privilegiado em inteligência? Seu dia possuía mais horas que o das demais pessoas? Com certeza, não! Ele simplesmente não ignorou o valor da descoberta.

Equipe de apoio

O rei contava com o apoio de uma equipe fiel e eficiente (2Cr 34.8-13,20,22). Uma parte cuidava das coisas espirituais e outra, das materiais. O escrivão Safa, autorizado pelo rei, falou com as pessoas responsáveis pela avaliação do orçamento (2Cr 34.8), logo após, foram até o sumo sacerdote Hilquias e entregaram a soma de dinheiro (2Cr 34.9) e, finalmente, levaram o montante e passaram às mãos de uma equipe que iria executar o serviço (2Cr 34.10-14). O rei ficou despreocupado pois sua equipe de pessoas competentes e, acima de tudo honestas, as quais receberam o dinheiro e o empregaram sem desperdiçá-lo (2Rs 22.7 e 2Cr 34.9-12).

Já dentro do templo o sacerdote encontra o Livro da Lei e o entrega a Safã, porque o que lhe interessava era o bem estar do reino e não sua autopromoção (2Cr 34.15).

Percebe-se então que o departamento da ED precisa mais do que qualquer outro, de uma equipe de apoio aliada a um superintendente criativo. O corpo docente cuida da “Lei”, ou seja, do ensinamento da Palavra, e a equipe de apoio atende à parte administrativa da ED, auxiliando a todos. Coisas como: recepcionar visitantes, observar as pessoas que estão faltando, idealizar e promover eventos extraclasses (marketing) para estimular a freqüência da ED.

Avivamento com conhecimento

Avivamento sólido e real, com características autênticas e resultados concretos, consolida-se através do desempenho de etapas dentro do processo ensino/aprendizagem.

A Bíblia é rica em lições para nossas vidas. Se propusermo-nos a estudá-la, com certeza seremos mais abençoados. Existem pessoas que por desconhecerem as Escrituras, coagem Deus a lhes dar pela Bíblia aquilo que na verdade não lhe é devido.

Oração

Tenha propósito definido em suas orações. Não peça porção dobrada do Espírito de Deus, isso é impossível que Ele faca, pois se fizer estará criando um deus superior a Ele.

Ore como Habacuque pedindo avivamento (Hc 3.1,2), não só você, mas todo o departamento de educação cristã.

Requisitos canalizadores e estimuladores do avivamento através do ensino

Você e sua equipe deverão ter visão ampla e criatividade para afastarem a monotonia e a rotina. É necessário triagem periódica para a identificação de problemas que, se ignorados, poderão avolumar-se. Com base nos episódios do rei Josias e das parábolas da ovelha e dracma perdidas (Lc 15.1-10), vamos analisar o ponto em comum existente entre seus acontecimentos.

Perceptibilidade

Pode parecer fácil, mas se você não tiver unção do Espírito Santo e a assessoria devida de uma equipe, talvez não consiga perceber e identificar a falta de alguma coisa.

O rei Josias percebeu a precisão de uma reforma no templo para que, desse modo, garantisse o futuro da tribo de Judá, pois uma vida de espiritualidade efêmera está fadada ao fracasso. Com o templo o povo poderia cultuar a Deus e dessa forma ser mais submisso.

O homem que tinha cem ovelhas (Lc 15.4) só soube que faltava uma porque certamente conhecia todo o seu rebanho e valorizava-o por igual.

Semelhantemente a mulher que perdera sua dracma (Lc 15.8), ela tinha conhecimento do valor de sua moeda e mantinha afinidade com ela de igual modo.

E você, está sabendo valorizar os seus alunos?

Interesse

O rei interessou-se pelo bem estar da sua alma como também com o de seus súditos. Preocupou-se em fazer conforme estava escrito no livro (2Cr22.13; 23.3).

A demonstração do interesse do homem por suas ovelhas e também da mulher por suas dracmas, pode ser percebido facilmente no fato de que, para que sentissem falta delas, no mínimo eram contadas todos os dias, pela manhã e pela tarde.

Se nosso departamento não se interessar pelo bem estar dos alunos faltosos, em pouco tempo não contaremos nem com a presença dos assíduos. Devemos mostrar empatia e preocupação pelos seus problemas e necessidades.

Disposição

O rei se dispôs para que a obra fosse concluída. Mobilizou de um lado, mexeu de outro, e concretizou seu desejo. Evidente que isso tornou-se mais fácil, porque ele não se empenhou sozinho, mas delegou poderes a uma equipe disposta a qual estava trabalhando ao seu lado para atingir o mesmo objetivo.

O homem dono do rebanho com certeza enfrentou obstáculos mil para deixar seus compromissos e se lançar aos perigos de uma busca incerta. A mulher relegou tudo a segundo plano até encontrar sua dracma perdida.

Método

O condutor de Judá estava com o Livro da Lei nas mãos. Já o havia lido, porém não sabia que atitude tomar, foi quando então lhe veio à mente que sua equipe fiel e eficiente poderia consultar o Senhor, por ele e pelo povo (2Rs 22.13). Contudo, antes de tomar essa decisão ele havia feito quatro coisas comoventes que contribuíram decisivamente para o avivamento:

(1) “…o teu coração se enterneceu…”;
(2) “…e te humilhaste…”;
(3) “…rasgaste as tuas vestes…”;
(4) “…e choraste perante mim…” (2Rs 22.19).

Compadeceu-se pelo povo (O aluno quer sentir isso do professor?).Reconheceu sua falibilidade (Só o aluno erra?).Esqueceu sua posição de superioridade e autoritarismo (Perco a minha autoridade sobre os alunos procedendo assim?).Chorou por si e pelo povo (Temos orado para darmos exemplo? E nas orações, temos incluído nossos alunos?).

Não sabemos quanto tempo o pastor gastou procurando pela ovelha. Quem sabe levou alimento e passou muitos dias caminhando muitos quilômetros sob o sol escaldante. E utilizou vários meios diferentes para resgatá-la. Aja de forma imparcial e incondicional. Faça planos, defina objetivos, trace metas e convide sua equipe a convergir igualmente os esforços para sanar deficiências. Crie meios de atrair a atenção e depois conscientize os alunos de suas responsabilidades.
autor César Moisés

fonte Revista Ensinador Cristão, ano 3, nº 9. Rio de Janeiro: CPAD


A disciplina que vem do lar
Qual a melhor forma de educar nossas crianças?

Neste artigo trataremos da disciplina da criança no lar, a partir da mais tenra idade e, como deve ser ela aplicada. Logo se vê que cabe aos pais, no ambiente do lar, a tarefa da disciplina amorosa, coerente e justa da criança. Desde os tempos do Antigo Testamento, Deus designou o lar como a escola básica de formação estrutural dos filhos. Isso é notório, principalmente em Deuteronômio. Veja as seguintes referências: 4.9; 6.4-9; 11.18-19 e 31.12-13. Escolas outras, como sistema de instrução para a criança, como temos em nossos tempos é uma instituição de poucos séculos.

Os falsos educadores do momento, movidos pelo gás do insano materialismo e do hedonismo maquiavélico, insinuam que disciplinar a criança é violentá-la, pensando eles que sabem mais do que Deus, cuja Palavra adverte aos responsáveis: “Não retires a disciplina da criança”, Pv 23.13. O governo, a sociedade e a igreja falam muito em escola para a população infantil, mas os pais precisam igualmente de escola para corretamente criarem seus filhos, para, como diz a Escritura, criá-los na disciplina do Senhor (Ef 6.4). Sim, a primeira responsabilidade na educação da criança cabe aos pais, e em segundo lugar à igreja e às instituições de ensino.

Aplicação da disciplina

Todo ser humano desde o seu nascimento é por natureza incuravelmente rebelde e desobediente. Em momentos favoráveis e propícios e, também dependendo do temperamento da criança, isso pode não parecer geral, mas quanto a índole do ser humano, não há exceção. “Mas o homem vão é falto de entendimento; sim, o homem nasce como a cria do jumento montês”, Jó 11.12. “Alienam-se os ímpios desde a madre; andam errados desde que nasceram, proferindo mentiras”, Sl 58.3.

O livro de Gênesis relata que Jacó e Esaú brigaram ainda no ventre da mãe. E você, leitor, quanto a natureza humana hereditária, não é em nada diferente, a não ser que Jesus reine soberano em nossa vida. Disciplina na sua definição geral é um recurso corretivo desagradável que se aplica a alguém, para que se corrija, por estar a comportar-se de forma desagradável, ilícita e desordenada, tendo em vista os princípios da lei moral de Deus. No caso da criança, é em resumo, com amor e bom-senso, fazer a criança obedecer mediante o ensino.

Como deve ser a disciplina da criança

Ela deve ser primeiramente preventiva. Esta forma de disciplina é relativamente suave, branda, leve, mas sem deixar de ser firme e constante; caso contrário, não produzirá o necessário e benéfico efeito. Caso os pais ou responsáveis diretos não cuidem, com amor e sabedoria, de aplicar a disciplina preventiva na criança, eles terão de aplicar a segunda forma a corretiva, que é pesada, dolorosa e trabalhosa para os pais e para a criança, ao passo que a preventiva não envolve maiores problemas, nem para os pais, nem para a criança.

Eli, tudo indica, não cuidou da disciplina preventiva de seus filhos e as conseqüências disso foram trágicas para os filhos e para ele (1Sm 3.11-14). É o caso também de Adonias, filho de Davi, que na infância, agia como queria, sem limites fixados por seu pai. Sem a necessária disciplina preventiva, como nos mostra 1 Reis 1.6, Adonias tornou-se arbitrário, desregrado, imoderado, e na velhice de seu pai, ele maquinou usurpar o trono do próprio pai em conluio com outros desordenados com ele. É também o quadro descrito em Provérbios 29.15 a criança absoluta no seu viver e agir, por desconhecer limites que só a correta disciplina estabelece, ante os padrões da ética, da retidão e dos parâmetros estabelecidos na santa Palavra de Deus.

Disciplina preventiva

A disciplina preventiva é eficaz para os filhos quando estes são bem pequenos. Se a criança já é grandinha, os pais perderam a oportunidade de educá-la segundo os princípios da puericultura. Os pais perdem tal oportunidade por julgarem que a criança torna-se obediente e boazinha por acaso e com o passar do tempo, quando isso é pura ilusão, fruto do dessaber e do despreparo para o casamento e para a criação de filhos.

Vejamos alguns meios dos mais comuns de disciplina preventiva da criança. Pela fala, conforme a etariedade da criança. Outro meio é o da privação de coisas que a criança gosta, mediante proibição; isto é, negação do uso de coisas não essenciais de que a criança gosta; suspensão de privilégios, de regalias, de concessões etc. Outro meio comum é o de restringir ou limitar, com amor e firmeza, o uso de algo que a criança quer, usa, ou pede etc.

Disciplina corretiva

Como já dissemos, quando os pais deixam de aplicar a disciplina preventiva, e, com oração e aconselhamento pastoral, tentam reverter a situação disciplinar da criança, deverão aplicar a disciplina corretiva, da qual vamos citar algumas das suas formas mais simples e mais comuns, dependendo da etariedade e do desenvolvimento mental e da escolarização da criança. Num caso como esse aqui abordado, o ideal é que esses pais, antes freqüentem uma Escola de Pais, que costuma ser seminários de oito dias promovidos por educadores cristãos especializados, sob o patrocínio das igrejas.

Disciplina corretiva por inversão de comportamento; isto é, levar a criança a fazer o que ela não quer, ou negar o que ela está disposta a fazer. Outra forma ou meio é a correção por terapia. É determinar tarefas devidamente dosadas, controladas, orientadas, explicitadas, e sempre supervisionadas, ora direta, ora indiretamente, pelos pais ou responsáveis. Outra forma é o da correção por remissão. É a remissão julgada necessária, quando a criança é culpada de maus-tratos a outra criança.

Correção por castigo corporal. Esta forma de disciplina corretiva deve ser firme, mas não férrea, nem agressiva, e muito menos punitiva. Punição aplica-se a delinqüentes, e não a filhos. Outrossim, esta forma de correção deve ser explicitada, coerente e transparente.

A correta disciplina

Se a disciplina for aplicada devidamente dosada, com amor, bom-senso, no momento certo, com equidade, imparcialidade, não por sentimentalismo, ira ou espírito vingativo, ela sempre produzirá o bom efeito desejado, sadio e duradouro. A disciplina como estamos esboçando neste artigo, é concernente à primeira, segunda e terceira infâncias (isto é, até aos 2 anos; de 3 a 5 anos; e de 6 aos 10/11 anos). Disciplina além dessa idade é matéria para outro artigo, orientando os pais a freqüentarem uma Escola de Pais.

Os pais nunca devem esquecer que amor aos filhos sem disciplina, não é amor real; é falso; é fantasia; é sentimentalismo, em que os pais confundem sentimento com amor virtuoso. Por outro lado, disciplinar os filhos sem amor, é negativo, é desumano, é tirania, é autoritarismo e só produzirá efeitos contrários aos esperados, causando danos irreparáveis à alma da criança, bem como à sua estrutura psicológica.

Certamente os pais, bem como os futuros pais, observaram que disciplinar no sentido correto não é primeiro bater, aplicar castigo, surrar, espancar. Quando isso acontece é porque os pais não disciplinaram a criança como aqui esboçado; isto é, no devido tempo, através da disciplina preventiva.

“E na verdade, toda correção ao presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza, mas, depois, produz um fruto pacífico de justiça nos exercitados por ela”, Hb 12.11.

O supermimo e suas conseqüências

Se a ausência de disciplina na educação dos filhos traz graves conseqüências, o excesso de mimo também não é indicado para que a criança chegue à idade adulta com o amadurecimento saudável dentro dos parâmetros psicossociais.

O supermimo dos pais pela criança pode gerar nesta, desajustes sociais com conseqüências pelo resto da vida. A criança supermimada é muito menos criativa que as demais crianças e defronta-se com sérios problemas no seu processo de amadurecimento afetivo, além das dificuldades na formação e estruturação da sua personalidade.

A criança supermimada não nasce assim; é que ela encontra à sua volta, da parte dos pais, avós e demais membros da família todo um ambiente propício e favorável que conduz a isso. Portanto, pense duas vezes antes de ceder às exigências contínuas e descabidas de seu filhinho. Do contrário, ele pode tornar-se irremediavelmente imaturo, egoísta, dominante e despreparado para a vida que um dia não muito distante ele terá que vivê-la sob sua própria direção.

Examinemos novamente o exemplo de Adonias, filho de Davi e irmão de Salomão. Pelo que vemos em 1 Reis 1.5-7, Davi sempre fez todas as suas vontades, ou a sua mãe Hagite, ou os dois. Não sabemos. A verdade é que nunca controlaram o menino Adonias, levando-o assim a ter uma natureza indisciplinada, irreverente e desenfreada. O supermimo estraga a criança, mas é preciso que os pais não tomem o outro extremo: o da ausência de amor, carinho, cuidado, tolerância, paciência e compreensão, inclusive quando a criança falha nos seus esforços para, à sua maneira, superar os obstáculos com que se depara.
autor Pr Antonio Gilberto
Fonte CPAD Escola Dominical