quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Adultério
                                             Pr. Airton Evangelista da Costa

ADÚLTERO (gr. moichos) denota aquele “que tem intercurso ilícito com o cônjuge de outro” (Lc 18.11; 1 Co 6.9; Hb 13.4). Adúltera (moichalis) é usado: a) no sentido natural (2 Pe 2.14; Rm 7,.3); (b) no sentido espiritual (Tg 4.4). Como em Israel a quebra da sua relação com Deus foi descrita como “adultério” ou “prostituição” (por exemplo, Ez 16.15; 23.43, etc.),assim os crentes que cultivam amizade com o mundo quebram sua união espiritual com Cristo – são “adúlteros” espirituais, tendo sido unidos espiritualmente com Ele como esposa ao marido (Rm 7.4)” (Dicionário VINE).
 “Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus” (Tg 4.4).
 “A amizade do mundo é adultério espiritual, i.e., infidelidade a Deus e ao nosso compromisso de dedicação a Ele (1 Jo 2.15-17; cf. Is 54.5; Jr 3.20). Significa acatar os pecados, os valores e os prazeres malignos do mundo. Deus não aceitará semelhante amizade (Mt 6.24), porque é um Deus zeloso (Êx 20.5; Dt 5.9)” (Bíblia de Estudo Pentecostal).
 “Um exemplo de amizade desse tipo é a participação do crente em sociedades secretas (i.e., a filiação a lojas maçônicas) que exigem juramentos ritos e práticas religiosas antibíblicos e comunhão com incrédulos, coisas estas que estão proibidas na Palavra de Deus (Mt 5.33-37; 2 Co 6.14). O crente não pode pertencer a tais sociedades sem transigir com a doutrina cristã (2 Pe 3.16), com os padrões divinos, com o princípio bíblico da separação do mundo (2 Co 6.17, 18) e com sua lealdade a Cristo (Mt 6.24)” (Ibidem).
 Adultério é mais conhecido como o “intercurso carnal entre uma pessoa casada com outra que não seja seu cônjuge”. A sentença para os que assim procedem já está estabelecida:
 “Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, adúlteros, efeminados, sodomitas, ladrões, avarentos, bêbados, maldizentes, nem os roubadores herdarão o Reino de Deus” (1 Co 6.10). “Fugi da prostituição” (1 Co 6.18).
 “A imoralidade sexual é terrivelmente abominável diante de Deus. Mais do que qualquer outro ato pecaminoso, profana o corpo, que é o templo do Espírito Santo (1 Co 7.15-20). Por isso, Paulo admoesta: “Fugi” da imoralidade sexual (cf. Gn 39.12)” (Ibidem).

"O padrão estabelecido por Deus nesta área é muito simples e claro. Absoluta abstinência fora do casamento e total fidelidade dentro do casamento. Qualquer outro caminho resultará em imoralidade”.
 O traidor ou adúltero não consegue viver em paz de consciência. É um eterno mentiroso: mente para a amante; mente para a esposa; mente para a família toda.
 O cônjuge adúltero não consegue viver sem trair. Ainda que se esforce por evitar tal prática, sofrerá da síndrome da abstinência do sexo ilícito. Torna-se escravo.
 O traidor não vive num lar feliz. Pensa que nunca será descoberto, até o dia em que tudo desaba.
 As consequências desse ato pecaminoso são terríveis. Quando analisamos a história dos personagens das últimas tragédias que resultaram em assassinato da mulher ou do marido, ou de filhos, concluímos que a causa principal é o “triângulo amoroso”; que o homem ou a mulher, ou os dois, já tiveram muitos “casos” sem compromisso de constituir uma família.  Quando solteiros, viviam na imoralidade; casados ou “juntos”, não conseguem se livrar dessas amarras. 
Para os que desejam viver segundo a vontade do Senhor, eis a palavra: “Mortificai, pois, os vossos membros que estão sobre a terra: a prostituição, a impureza, o apetite desordenado, a vil concupiscência e a avareza, que é idolatria. Despojai-vos também de tudo: da ira, da cólera, da malícia, da maledicência, das palavras torpes da vossa boca

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